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INFORMATIVO OFICIAL DA UNIÃO NACIONAL DOS ANALISTAS TRANSACIONAIS | BRASIL | Nº 165 - MAIO DE 2024
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Esta edição já estava fechada quando surgiu a notícia do falecimento do Jeffersonn Moraes, Presidente da UNAT-Brasil.

Colegas da UNAT,
Infelizmente nosso amigo, parceiro e presidente da UNAT-Brasil Jeff Moraes, faleceu nesse dia 01 de maio de 2024. Com o objetivo de acolher a surpresa, a emoção e a dor de cada um, entendemos ser importante compartilhar o que houve com ele.

Já em nosso CONBRAT, em novembro/24, Jeff estava se tratando de um Diabetes que tinha descoberto há pouco. Ele já havia perdido peso durante o ano. Como parte do tratamento ele fez mais exames e descobriu, no início de dezembro, um câncer no pâncreas, do qual o prognóstico é bem difícil.

Jeff, com sua coerência e oqueidade, divulgou pouco o diagnóstico, esperando maiores informações. Iniciou logo o tratamento, foi muito bem cuidado. Estava lúcido de sua condição e dos desafios que teria. Seguiu várias das suas atividades, dentre elas a Presidência da UNAT-Brasil.

Em fevereiro teve complicações no esôfago e na sequência no estômago, o que o debilitou e levou a algumas internações. No mês de abril, foi novamente internado e iniciou os cuidados paliativos.

Recebeu muitas visitas de familiares, amigos e colegas - esteve lúcido até o fim - com sua amorosidade, seu senso de humor e vontade de viver, sempre presentes. Até que nesse 1º de maio ele descansou.

Jeff deixa um legado lindo à UNAT, instituição na qual sempre contribuiu de forma ativa e, como atual presidente, contribuiu até seus últimos dias. Seguiremos seus projetos em prol de fortalecermos a AT.

Um abraço afetuoso a cada um,
Diretoria UNAT

Lá pelos meados de MAIO, vamos lançar uma edição especial com os depoimentos dos amigos e colegas sobre essa última perda. Em especial, relatar também sobre as contribuições para a UNAT de dois Presidentes da Instituição tão significativos: Vitor Merhy (2017) e Jeffersonn Moraes, em exercício.

Até breve!

Olá colegas,

Um OPÇÕES pleno de notícias, informações relevantes e muitas emoções neste mês das mães. Além de dar as notícias relevantes para a UNAT-Br, eu e minha maravilhosa Comissão temos procurado trazer temas que aparecem no mês da edição. Você tem curtido os textos? Ajudam na informação e na reflexão do seu ser/fazer terapêutico?

Confira e dê sua opinião. O que você gostaria de ver publicado aqui? Participe, dê sugestões, opine! Traga sua ideia para na gente.

Lembre-se: A UNAT SOMOS NÓS E VOCÊ CONTRIBUINDO teremos cada vez mais uma instituição forte e respeitada, porque todos juntos somos fortes e unidos.

 

/ DIRETORIA DE DOCÊNCIA E CERTIFICAÇÃO

EXAMES DE CERTIFICAÇÃO

Quero expressar aqui minha sincera gratidão à nossa colega MD JANE PANCINHA pela condução exemplar do módulo AT-303, realizado presencialmente nos dias 19, 20 e 21/04/2024 em POA, dedicado ao tema "Exames de certificação". Sua abordagem profunda e meticulosa do assunto não apenas enriqueceu nosso entendimento, mas também elevou o padrão de excelência do curso.

Além disso, gostaria de estender meus agradecimentos à MD Ede Lanir, cuja participação enriqueceu nossa aprendizagem com exemplos práticos inestimáveis de sua própria experiência profissional. Quero também agradecer especialmente a todos os participantes que se deslocaram até Porto Alegre para o nosso encontro presencial. A presença de vocês foi crucial para abrilhantar ainda mais nosso módulo, proporcionando uma troca de experiências e conhecimentos ainda mais rica e valiosa.

Jane, a combinação de seu conhecimento teórico e prático com a experiência da Ede e o engajamento de todos os participantes proporcionou uma experiência de aprendizado verdadeiramente integradora e inspiradora. Estou grato por ter tido a oportunidade de aprender com profissionais tão dedicados e espero poder aplicar os conhecimentos adquiridos de maneira eficaz em todo o meu trajeto dentro e fora da UNAT-BRASIL.

Um abraço carinho e um reconhecimento especial ao nosso querido Amigo “Manual de Normas e Procedimentos” que muitas vezes fica triste por ficar esquecido na prateleira ou no HD do laptop. Ele tem muito o que nos ensinar, é só ler com atenção, principalmente no que diz respeito às “competências” de cada área que lá estão ávidas para nos orientar e guiar-nos na trajetória dos nossos treinandos.

Obrigado,
José Silveira Passos MD
Diretor de Docência e Certificação da UNAT-Brasil.

AT-303 – Tema sobre “Exames de certificação”

Você já passou por algo parecido? Já viu alguém nessa situação?

Lembre-se: Você faz parte de uma associação que te oferece a orientação profissional que você precisa e que é reconhecida por sua Ética e Okeidade com seus associados. Olha só o que está, por exemplo, em nosso Código de Ética:

DOS PRINCÍPIOS - 2º. O membro da UNAT-BRASIL manterá uma relação contratual estabelecida com seu cliente de acordo com os princípios da Análise Transacional, agirá com zelo, utilizará sua capacidade profissional, abster-se-á de outras atividades ou relacionamentos com clientes que possam comprometer o Contrato profissional.

A UNAT-BRASIL está disponível para ouvir suas preocupações e esclarecer quais atitudes éticas são necessárias em cada situação. Fale com a gente!
E-mail: etica@unat.org.br

A Diretoria da UNAT-Br está em plena atividade para produzir mais um excelente Fórum de AT. Informações em breve.

SALVEM A DATA: 27 e 28 DE SETEMBRO!

Por Juliana de Barros Reis
Psicóloga CRP 05/52672
Analista Transacional em formação: PSICOTERAPIA

Quando fui convidada a escrever sobre o dia 13 de maio pensei em como retratar o tema trazendo a conscientização do simbolismo dessa data.

No dia 13 de maio de 1888 foi assinada a Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. Tendo relação direta com os desdobramentos do momento político e social que o país vivia, como: o movimento abolicionista, a luta e resistência do povo escravizado e a criação e consolidação das leis abolicionistas.

A oficialização da abolição não foi acompanhada de mudanças estruturais necessárias, como o acesso ao trabalho e a terra. Na teoria, a Lei extinguiu a escravidão no Brasil; na prática, ela não assegurava nem incluía socialmente a população negra. Compartilho abaixo a fala de Luiza Barros (ex-ministra da Igualdade Racial):

Essa data é, desde o início dos anos 80, considerada pelo movimento negro como um dia nacional de luta contra o racismo. Exatamente para chamar atenção da sociedade para mostrar que a abolição legal da escravidão não garantiu condições reais de participação na sociedade para a população negra no Brasil. Fonte: Portal Geledés.

Quando iniciei a escrita desse texto lembrei das colocações de Steiner sobre o uso do poder em nossa sociedade, em ‘O outro lado do poder’. O trecho abaixo conversa bastante com o lugar da apropriação do poder de forma inadequada:

Falo especificamente contra uma certa forma de poder que chamo de controle e que depende da exploração e manipulação de outros. O controle faz com que o poder seja disponível para alguns poucos, pois apoia-se na retirada de poder de muitos (STEINER. O outro lado do poder, p. 20). Esses poder e controle exercidos durante todo período de escravidão de pessoas negras no Brasil trouxe consequências que são vistas e vividas até hoje.

Importante nos conscientizarmos e considerarmos os diferentes Quadros de Referência, as diferenças socias e culturais. E a implicação dessas diferenças dentro e fora da nossa atuação profissional.

Convido a refletirmos aqui sobre nossas ações na vida. Enquanto sociedade, como caminhamos de forma a contribuir para que a cultura escravocrata continue viva? Quais são as Contaminações e Desqualificações em relação a história da população negra?

Ressalto que essa partilha é pequena para falar de um tema tão extenso e importante!

O dia 13 maio representa, de fato, um dia de luta e reflexão!

SE QUISER SABER MAIS:
geledes.org.br/por-que-os-negros-nao-comemoram-o-13-de-maio-dia-da-abolicao-da-escravatura
geledes.org.br/130-anos-de-abolicao-cultura-escravocrata-alimenta-abismo-racial

Livro: STEINER, C. M. O outro lado do poder. Nobel. 1984


Por Júlia Werneck

Maio é um período permeado por questões políticas, marcado pela luta e pela resistência. Refletir sobre nos faz perceber que não faz tanto tempo assim que formas de amor tão legítimas eram estigmatizadas como doenças. Apenas 34 anos nos separam da conquista da liberdade de expressar o amor sem ser reduzidos a mero transtorno, como no caso das relações homoafetivas.

O Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, celebrado em 17 de maio, é uma oportunidade para ponderar sobre as Injunções e Permissões presentes na sociedade em relação à diversidade sexual e de gênero. Na teoria da Análise Transacional (AT), as Injunções representam as mensagens internalizadas que moldam as percepções individuais e coletivas sobre identidade e comportamento. Nesse contexto, muitas pessoas LGBTQIA+ enfrentam Injunções, como "Não seja quem você é" ou "Não se expresse livremente", que limitam sua autenticidade e liberdade de viver plenamente sua identidade de gênero ou orientação sexual.

Frente a isso, as Permissões são essenciais para desafiar essas Injunções e promover a aceitação e inclusão da comunidade LGBTQIA+. Permissões como "Seja você mesmo" e "Ame quem você quiser" capacitam as pessoas a desafiar padrões discriminatórios, buscando autenticidade e igualdade em suas vidas. É crucial que o indivíduo promova ativamente essas Permissões, influenciando assim a comunidade e criando um ambiente seguro e acolhedor para que todas as pessoas possam viver o amor sem medo de discriminação ou violência.

Reconhecimento oficial
Para Berne ficava clara a importância do contato físico, e que Carícia é a "unidade básica de reconhecimento do outro ser humano", sendo tão importante para a sobrevivência como o alimento e o ar que se respira. Amor não tem gênero, idade ou cor, amor é afeto. O movimento LGBTQIAPN+ é uma iniciativa política e social que promove a diversidade e busca ampliar a representatividade e os direitos dessa comunidade. Cada letra da sigla representa um grupo de pessoas, enquanto o símbolo de "mais" ao final da sigla é utilizado para abranger outras identidades de gênero e orientações sexuais que não se conformam ao padrão cis-heteronormativo.

Cada conquista é significativa. Recentemente, ao realizar uma rápida pesquisa no Google, ao digitar "Homossexualismo", a plataforma prontamente corrigiu para "Homossexualidade - Orientação Sexual". Isso destaca a importância de esclarecer que, quando essa nomenclatura foi criada no século 19, a palavra "homossexualismo" carregava consigo conotações médicas e patológicas, já que o sufixo de origem grega "ismo" sugeria essa associação com doença.

O dia 17 de maio foi escolhido intencionalmente no Brasil. Ao redor do mundo existe o Dia Internacional Contra a Homofobia, a data é governamental, representa a luta por direitos iguais, reconhecimento e pelo direito de existir. A escolha no nosso país foi em memória ao dia em que o termo “homossexualismo” passou a ser desconsiderado, e a partir de maio de 1990 a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS).

17 de Maio ao redor do mundo

Existe um significado simbólico na remoção da homossexualidade da categoria de doenças; afinal, não há cura para o que não é uma enfermidade. Como seres relacionais, os seres humanos têm necessidade tanto de afeto quanto de alimentação. Conforme Kertész, "Carícias são estímulos sociais dirigidos de um ser vivo a outro, o qual, por sua vez, reconhece a existência daquele." Assim, esses estímulos direcionados transmitem tanto aceitação incondicional (pela pessoa que se é) quanto condicional (pelo que a pessoa faz ou tem).

Um dos pressupostos básicos de Berne é o de Okeidade, onde todos nascemos OK, isto é, com potencial para viver, pensar e desfrutar, independente do lugar do mundo. Em 2019, 69 países ainda criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo, o que significa que milhões de pessoas estão impossibilitadas de viver suas vidas abertamente. Além disso, em 26 países, indivíduos transgêneros (pessoas que não se identificam com o gênero biológico que nasceram) estão sujeitos a punições e correm um risco desproporcional de violência em todo o mundo.

O Impacto
O objetivo da Análise Transacional é a Autonomia, governar a si próprio, determinar seu destino, assumir responsabilidades por ações e sentimentos e desfazer-se de padrões inadequados ou irrelevantes, para viver no aqui e agora. A luta contra a homofobia vai além do reconhecimento e promoção das Permissões positivas. Também exige a desconstrução das Injunções negativas internalizadas que perpetuam o preconceito e a discriminação. Isso requer um trabalho coletivo para desafiar estereótipos, educar sobre diversidade sexual e de gênero e promover a igualdade de direitos e oportunidades para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Somente assim poderemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e respeitosa da diversidade humana, onde todos possam viver com dignidade e igualdade, livre de qualquer forma de discriminação.
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Julia Werneck: Psicóloga Clínica formada pela Universidade Federal Fluminense. CRP-05/73248 Analista Transacional em Formação na área de Psicoterapia, Membro Regular da UNAT-Brasil. Mestranda em Cognição e Linguagem no Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual Darcy Ribeiro.

 

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PARTEIRAS E DOULAS
As Parteiras Tradicionais historicamente são as mestras pioneiras da assistência ao parto. Antigamente eram em sua maioria mulheres, mães, avós, bisavós, o que lhes concede maior compreensão com as mulheres que atendem na hora de dar a luz.
As Parteiras Tradicionais, de modo geral, são as guardiãs da cultura ancestral, das nossas raízes indígenas e africanas.

Para tornar-se Parteira, é necessário realizar um curso de formação profissional. Existem diversas opções de cursos técnicos, graduação e pós-graduação em Enfermagem Obstétrica. Além disso, é importante buscar especializações para se manter em dia sobre as tendências e novidades na área.

A Doula não realiza qualquer procedimento médico ou clínico. Por isso, não há necessidade de formação superior em áreas da saúde, como Enfermagem ou Fisioterapia, somente o curso específico de Doula. Em geral, elas atuam de forma autônoma, prestando o serviço diretamente à gestante.

AS PARTEIRAS
Nas cidades, grandes metrópoles e nos povoados mais remotos, as Parteiras são procuradas pelas famílias que tem por elas um vínculo de confiança e respeito.
Tornam-se muitas vezes comadres e compadres das parteiras e elas são as madrinhas naturais das crianças que ajudam a nascer.

Apesar de sofrerem discriminação por parte da medicina, as Parteiras sempre existiram e sua presença é uma referência de solidariedade, cultura, confiança, saúde e amor para as mulheres, famílias e comunidade!

Toda reverência e gratidão à essas mãos atentas e olhares ternos!

UMA DOULA: DEPOIMENTO DE GLEICE MARCONDES

Primeiro, é importante diferenciar: doula não é parteira. Sou doula há mais de 10 anos, com a oportunidade de acompanhar mais de 400 nascimentos.

É fantástico; passo todo o pré-natal acompanhando a mulher, ouvindo seus medos, a ansiedade a insegurança. Observando que ela já não é mais a pessoa que era antes de engravidar e jamais voltará a ser, se sentindo diferente com seu novo corpo. No momento do parto, é um privilégio ver a transformação da mulher; quando o bebê nasce é quando ela consegue se despedir desta velha roupagem para vestir-se da mulher-mãe. É lindo ver nascer a mãe, e todo o meu trabalho é voltado para a mulher enquanto protagonista deste processo, respeitando a fisiologia do corpo, levando medidas de conforto físico, com métodos não farmacológicos, para que ela possa confiar no próprio corpo, sabendo que o corpo conhece e sabe o caminho. É muito mágico e muito poderoso ver a vida acontecer diante dos meus olhos.

A palavra DOULA vem do latim e significa AQUELA QUE SERVE. Me sinto muito honrada de estar neste lugar, porque o servir está tão banalizado na nossa cultura. As pessoas querem status, poder, fama. E eu estou num lugar que serve, onde muitas vezes me encontro ajoelhada, secando as pernas das mulheres porque elas estão com dor, ou dando uma sopa na sua boca, porque ela está com o bebê no colo e com a mama fissurada, ajudando e prendendo seus cabelos durante o trabalho de parto para que não fique no rosto. Me sinto muito honrada de ser aquela que serve neste momento tão significativo. Apesar de também fazer coisas especificamente técnicas durante o trabalho de parto, esses pequenos detalhes, são os que me marcam: o olho no olho, o vínculo verdadeiro, necessário para que meu trabalho aconteça.

Meu trabalho está além da presença da segurança, envolve uma magia, um encanto, para que este momento do nascimento de um filho, seja um momento especial e inesquecível para a mulher. Procuro criar uma ambiência dentro dela, fora dela, entre a equipe, entre a família, para que ela se sinta respeitada, confortável e protagonista para ocupar este lugar que é dela. Porque o parto não é um evento médico; ele é mais um evento sexual. É o final do primeiro ato que se iniciou quando essa criança foi concebida. Facilito um ambiente acolhedor e bonito, como se fosse semelhante àquela transa que ela teve na concepção. Existem estudos randomizados, fidedignos, mostrando que a mulher precisa estar cercada de um ambiente protegido para poder liberar os hormônios endógenos facilitadores do parto.

Além de Doula, sou também Didata em Biodança, Terapeuta de Experiência Somática, trabalhando com renegociação do trauma. O fato de ter passado por três partos – dois domiciliares, também me dá vivência e experiência para lidar com a questão. Meu filho do meio nasceu num hospital porque queria muito que ele nascesse com minha equipe que trabalhamos juntos quando atuo partejando. Essas experiências foram muito marcantes, maravilhosas e tudo isto me dá muita autoridade e segurança para exercer minhas funções.

 

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Por Adriana Montheiro

Neste mês das mães trago a importância das primeiras vinculações entre as mães e seus filhotes. Na Análise Estrutural temos o Estado do Ego Pai, que remete à figura masculina e suas atribuições. Sei que é uma tradução adaptativa de Parent e que, ainda assim, em português remete a pai. Como hoje a neurociência afirma que 95% das nossas ações e escolhas são inconscientes, fui buscar nos primórdios de nossa existência questões que estão entranhadas à nossa fisiologia e que Berne chamou de Protocolo, onde ele qualificou a importância da figura feminina na formação do Script (Somático, para mim).

Também, para mim, identifico o Pai Nutritivo ou Nutridor como a incorporação não verbal dessas relações primitivas de acolhimento, segurança e aconchego entre mães e filhos.

Sobre a base das primeiras experiências, a criança adquire convicções, toma decisões, escolhe sua posição no mundo. Somado ao que vê e ao que ouve, escolhe seu plano - triunfador ou fracassado - e seu saldo. É a primeira versão clara do Script. Assim, a criança nasce livre e é programada pela mãe primeiramente. Essa programação forma a estrutura fundamental do Script - o seu protocolo fundamental. Eric Berne.

Abaixo, um pequeno exemplo do meu texto sobre o Script Corporal e Maternagem, publicado na REBAT 2023:

Desde a fecundação até a aquisição da palavra pela criança, o corpo da mãe é o meio referencial de comunicação. Útero, seio, mãos, pernas, colo, aconchego e a biologia vai se expressando através da maternidade. Apesar de cuidar, nutrir, possibilitar o bem-estar do outro, absorver angústias, medos e ansiedade, funções notoriamente parentais, é no corpo biológico do Estado do Eu Criança da mãe que estas funções se processam. Essas primeiras impressões, registradas na Criança Natural, servirão de base para, gradativamente, estruturar a posição existencial básica; o sentimento de sentir-se bem, poder ser seu próprio útero, ter a capacidade de se auto nutrir, de se autossustentar, de ser resiliente frente aos desafios inerentes da vida. E, se tudo correr bem, ter uma disponibilidade amorosa também para o outro: eu sou o.k., ele (o outro de si) e o mundo também são.

A qualidade da manutenção da espécie humana, de sua organização no grupo social, está também alicerçada nestas questões, já que essas primeiras experiências servem de referência para maternidade e paternidade futuras. Schiff já lembrava que durante toda gestação o estado emocional experimentado pela mãe é passado pela circulação sistêmica e registradas nas redes neuronais do Estado do Ego Criança – Cº. Contidos no tecido celular, tais circuitos vão interferir, positiva ou negativamente, em seu funcionamento futuro.

No início da fecundação, a comunicação ocorre por via neuro-endócrina, num segundo momento, neuro-hormonal. Se integrarmos a visão Reichiana psicoenergética ao Script de Berne, fecundação e embriogênese envolvem uma grande densidade de energia, principalmente nos três primeiros meses de gestação onde se organiza o eixo neuro-humoral, intimamente conectado ao Sistema Límbico. E onde mãe e bebê são uma unidade comum de funcionamento, em um campo único de energia, físico-emocional e que vai permanecer assim até bem depois do nascimento.

Lembrando o pequeno Dino: e aí, é ou não é a mamãe?

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Adriana Montheiro CPR 05/8176: Neuropsicóloga. Psicoterapeuta Somática, Educadora, Palestrante. Mestre em Ciência da Saúde e do Ambiente, Especialista em AT e em Neurociência. Membro Didata em Formação da UNAT-Br, Psicoterapia. Especializada em várias abordagens somáticas, sexualidade humana e em práticas orientais.

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Mary Melazzo: Ser mãe - uma das experiências mais incríveis que me permito viver! Eu com minhas filhas Gabriela e Marcela! Sou grata pela oportunidade! (E VALE A PERGUNTA: QUAL DELAS É A MÃE, QUAIS AS FILHAS?)

Ana Karina Luna Pinheiro: sorrisos e alegria de viver! Ser mãe é exercer um dos meus melhores papéis!!!

Regina Berard: Meus amores, minhas mestras!

Kenia Ferreira da Silva: Ser mãe!! Nossa, que responsabilidade! Sim. Descobri que era muito mais do que isso. Era uma extensão de mim e ao mesmo tempo uma realização. A barriga cresceu, o bebê desenvolveu e o dia do parto chegou. Eu chorei e fiquei feliz. Elas foram crescendo tão rápido que já sou avó (mãe em dose dupla). Amo demais!!! Minha vida são essas três mulheres até o momento. Espero mais no futuro. Ser mãe!! É ser herdeira,ser feliz, saber dividir e simplesmente ser mãe!!

Ana Paula Saad Rodrigues: Meus amores, Luísa e Lucas, que recheiam minha vida de luz, alegrias e bençãos. Amor, Amor, Amor.

Lis Campos Martins: Quem teve a graça de ser mãe, sabe o verdadeiro significado de amor! E quem é vovó sabe mais ainda! Sou muito feliz em ser mãe!

Miriam Cibreiros: Sempre desejei ser mãe. Quando aconteceu e foi uma das melhores coisas em minha vida. Sem pieguices (risos). Ser mãe é a mais pura diversão. É ser alicerce em meio à tempestade. É superar seus próprios sentimentos! E seguindo o fluxo digamos normal da vida, vieram os netos. Ah! Os netos! Uma oportunidade de viver tudo de novo! Sem medo de erros e acertos!! Apenas reviver!! Daí, os netos nos presenteiam com uma nova geração se formando: os bisnetos!! E ensinam também que nem sempre os netos são seus, mas Deus os coloca em seu caminho! Muita aprendizagem! Gratidão à vida por me presentear cada vez mais com esse sentimento tão maravilhoso que vai de geração para geração!!

Rita Varela: Meu filho, eu amo sua honestidade, sua essência, sua gentileza, sua amabilidade e sua coragem. Obrigada por ter me tornado mãe. Eu te amo com toda a força do universo.

Jane Pancinha Costa: É uma fonte de vitalidade a convivência com meus netos. Esta foto é de um momento de profunda alegria e amorosidade com um dos meus filhos e meus três netinhos Davi, Tainá e Isadora. Amo estar assim. E um dos meus filhos, Matheus, pai de Davi e Tainá.

Jane: Sempre que conseguimos, curto meus dias, com estes seres tão parceiros, alegres, amorosos que ajudei a vir para esta experiência humana.

Aymée Fávaro: Minha mãe me ensinou muitas coisas, mas principalmente a manter viva a Criança dentro de mim, com criatividade, curiosidade e leveza, e que o mundo é cheio de coisas e lugares legais pra ver e conhecer. E com muito amor também me ensinou que, de uma forma ou de outra, tudo fica bem. Tudo que ela me ensinou, foi enquanto ela mesma aprendia tantas coisas. Digo com bastante afeto e alegria: além de amá-la, amo que sou filha da minha mãe!

Marília Pereira: Na Celebração da minha existência, recebo as Carícias.

Marília: Aqui, admiração recíproca.

Márcia Bertuol: Parte dos meus amores!!! Um dia feliz hoje! A outra parte está no outro lado do planeta!

Márcia: E esta é a outra parte dos meus amores! Longe, mas dentro do coração!

Leilane Nascimento: Eu sou inteiramente grata e feliz por ser a mãe do Ravi. A maternidade me transformou e trouxe mais um sentido bonito na vida. Eu já era feliz antes de ser mãe, mas hoje posso dizer o quanto sou mais amorosa, empática e atenta a quem sou e aos outros.

Leilane: Ravi, obrigada por me ensinar tanto!

Cris Mendes: Para mim, ser Mãe é exercitar o meu Adulto Integrante na relação com minha filha, Ludmila, e minha Criança livre na relação com meu neto, Martin. Sou Feliz por ter eles em minha vida!!

Adriana Montheiro: Cresceram muito mais que eu. Em todos os sentidos. Ambos são cidadãos do mundo, conquistadores do seu próprio destino. Admiração, orgulho, gratidão! Uff, deu certo! Criar filhos, ao final, é uma aventura maravilhosamente desafiadora!

Ao lado, minha irmã de coração e minha mãe branquinha como sua mãe alemã. Pois é, sou neta de imigrantes alemães. Meu filho puxou essa banda da família. Minha filha veio com o moreno-dourado do nordeste do meu pai. Como eu.

Saudade das mulheres de minha vida. Minha irmã, mais velha, também foi um pouco minha mãe quando eu era pequena. Depois os papéis se inverteram; cuidei de ambas até o fim. Excelentes cozinheiras, até hoje levo as duas comigo quando preparo as receitas da família para meus filhotes. Batemos longos papos no ardor do forno & fogão. Sim, e acertamos juntas temperos, guloseimas, nostalgia & saudades.

Aniversários
Esta lista baseia-se nos dados do cadastro do associado no site www.unat.org.br. Mantenha seu cadastro atualizado na Central do Associado para receber por e-mail o presente que a instituição preparou.

02|MAIO
Alessandra Christina Moraes Serra

03|MAIO
Rafael Gonçalves da Rocha Quinteiro
Carine Lenéia Balz
Meury Kotovicz Corsico

04|MAIO
Marcos Paulo Guida Massa
Juliana Paula Almada

06|MAIO
Luiz Fernando Silveira C. Segundo
Angelo Luiz Alberton
Luana Tavares Domingos
Ivonette da Nova Cardozo
Rener Leite da Cunha

07|MAIO
Mônica Levi
Isabele Grangeiro Fernandes

08|MAIO
Fabio de Souza Abagabir
Andre Luis Gonçalves Lopes
Cláudia Cristina Silveira Tomazzo
Vera Lucia Carniel
Andrezza Cristina Souza Silva

09|MAIO
Verena de Fátima B. B. Ferreira
Flávia Saturnino de Sá
Heleno Felice de Barros
Angelis Bogdanovicz Martins

12|MAIO
Silvia Maria Gunther
Paula Rodrigues Nascimento
Tatiana Pedroso de Aquino

14|MAIO
Claudio Andre Ferreira da Costa

15|MAIO
Alberto Jorge Close
Petrucia Leão Ferreira
Eugenio Flavio Vaz D

16|MAIO
Nicole Goldman Calandrini Branco

17|MAIO
Antonio Celso Guirro

18|MAIO
Carolina Matos da Silva Moitinho
Jacqueline Sayuri Ramos
Sophia Beatriz Vieira Diéguez

19|MAIO
Micheli Schwarz
Bruna da Costa Nogueira
Danielly R. Alves da Silva Kamimura
Hortencia Virginia de Souza Saraiva

21|MAIO
Clarice Antônio da Cruz

22|MAIO
Peter Wang

24|MAIO
Rosângela Valvassori
Henrique Buzeto Galati

25|MAIO
Valeria Mendes Jorge

26|MAIO
Andrea Coelho Kelly

27|MAIO
Ildarlidy Sousa Pimentel
Luciana Grechi Pirolla

28|MAIO
Ildarlidy Sousa Pimentel
Luciana Grechi Pirolla

29|MAIO
Maria do Carmo Schmidt
Suelen de Azevedo Kuretzki
Cláudia Regina Fraga dos Santos
Jesebel Sprung

30|MAIO
Alexsandre Victor Leite Peixoto
Priscila Pires Serra Leite

EXPEDIENTE

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Comissão de Comunicação da Unat-Brasil, composta por: Aymée Fávaro, Fabiana Bercht, Leilane Nascimento e There Moura.
Diretora responsável: Adriana Montheiro.
Diagramação: i34 Publicidade e RaioZ.
Você pode enviar sua sugestão de pauta até o dia 15 de cada mês para o e-mail comunicacao@unat.org.br.