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INFORMATIVO OFICIAL DA UNIÃO NACIONAL DOS ANALISTAS TRANSACIONAIS | BRASIL | Nº 167 - JUNHO DE 2024
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REFLEXÃO RELEVANTE de José Silveira Passos

Dia 5 de junho – Dia Mundial do Meio Ambiente.

Entre 5 e 9 de junho de 2021, foi celebrada a Semana do Meio Ambiente, um período dedicado à conscientização global sobre questões ambientais. Os dados foram apresentados em 1972 durante a Conferência de Estocolmo para o Ambiente Humano, promovida pela ONU, que reuniu 113 países e 250 ONGs para discutir os impactos da ação humana na natureza e os riscos para a sua sobrevivência.

O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para conscientizar as pessoas sobre sua responsabilidade com o planeta e promover mudanças significativas. Segundo a ONU, o período de 2021 a 2030 é crucial para a mobilização global pela recuperação ambiental, com cientistas alertando que até 2030 é o prazo final para evitar mudanças climáticas catastróficas. Essa década é essencial para que todas as nações avancem rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

No dia 5 de junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, um dado importante para refletirmos sobre a nossa relação com o planeta e as ações que podemos tomar para observá-lo. Em meio à pandemia do COVID-19, tivemos a oportunidade de observar como a natureza se regenera quando as atividades humanas são diminutas.

No entanto, é importante destacar que, apesar dos esforços de preservação ambiental, ainda enfrentamos grandes desafios em relação aos impactos das mudanças climáticas. Estamos testemunhando uma tragédia das enchentes de proporções gigantescas no Rio Grande do Sul, que deixou centenas de mortos e milhares de desabrigados, com suas casas destruídas pelas águas. Essa situação sem precedente chama a atenção para a urgência de adotarmos medidas efetivas de prevenção e mitigação dos climas.

Diante desse cenário, a UNAT-Brasil reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a preservação ambiental, destacando a importância de promover a conscientização e ações que contribuam para a proteção do meio ambiente. É fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de adotar práticas mais sustentáveis em nosso cotidiano e de apoiar iniciativas que visem à conservação dos recursos naturais.

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, convidamos toda a nossa comunidade a se unir em prol da preservação ambiental e a buscar soluções inovadoras para fazer frente aos desafios ambientais que enfrentamos. Juntos, podemos fazer a diferença e construir um mundo mais sustentável e resiliente para as próximas gerações. Cuidar do planeta é cuidar de nós mesmos e das gerações futuras. Juntos somos mais fortes.

 

 

 

Por Márcial Bertuol

São 26 dias de chuvas, nem todos os dias, mas quando elas - as águas - vêm, tem caído com tamanha intensidade e rapidez que rios e lagos sobem e transbordam e correm e levam adiante o que encontram e enchem e permanecem nos espaços que há poucos dias eram secos e distantes de qualquer água.

As imagens estão por todos os lugares e acredito que todos já viram e seguem vendo. E, diante das cenas, as palavras faltam. Os pensamentos paralisam e as emoções, assim como os rios, invadem e tomam conta dos espaços internos. Estamos tomados pelas águas e pelas emoções. Desorientados, tomados por uma perplexidade e surpresa que ainda não conseguimos nomear adequadamente.

Como assim, o que está acontecendo? São perguntas recorrentes que surgem mais como exclamações do que questionamentos. Onde está nosso Estado? Onde estão nossas casas? Aonde foram parar as estradas e as pontes? E os locais de trabalho? Tudo embaixo da água ou levados pelas correntezas de uma natureza que se revela forte e indomável.

Neste cenário que lembra as imagens de um pós guerra, com sua devastação terrível, me pergunto por meus recursos internos.

O que fazer e como ajudar são questões de todos os dias. Acompanhadas pela culpa de sobreviver e estar seca e segura, com comida em casa, com água potável, luz e internet. O básico aqui é luxo total. E se fechar os olhos para o lado de fora e não assistir nem ouvir nada em rádio e TV, posso até sonhar com estar tendo uma vida “normal”. Mas é impossível. De todas as maneiras, a realidade se impõem. E as perguntas voltam. Como dar conta de tamanha calamidade? Como reconstruir tudo? Como seguir em frente a partir do caos?

Em meio à inundação interna, algumas memórias começaram a emergir. Histórias antigas de minha ancestralidade. Tataravós imigrantes, chegando da Itália sem nada. Literalmente com a roupa do corpo e recebendo um pedaço de terra para viver, no meio de uma montanha inóspita. Sem estradas, sem recursos. Somente a força da vida e a determinação de sobreviver e construir algo.

Meus avós, recém casados, saindo com um burro e uma carroça carregando o enxoval da noiva e indo de uma pequena comunidade para uma terra nova, para iniciar a vida. Já com uma trilha, uma carroça, algumas roupas e ferramentas.
Meu pai, saindo de sua vila, indo para uma cidade maior, em busca de emprego e oportunidades de crescer. Essas e outras memórias surgiram e me lembraram quem sou, de onde venho e, principalmente, que pertenço a essa raça de pessoas. Trago em mim a força que recebi deles para ir em frente, para construir a partir do nada, para encarar o difícil com confiança de que é possível superar todas as adversidades.

Nunca fui tão grata a meu Estado do Ego Pai. E agora entendi o que ouvi do Richard Erskine em um dos cursos que fiz. A metáfora do Pai como uma imensa biblioteca. Um local em que podemos entrar e buscar os recursos ali armazenados, aprender com as lições já vividas e ser nutridos e fortalecidos com o que nossa ancestralidade nos passou.

 

Um livro é um sonho transposto para o papel. A escrita transmite pensamentos, ideias, projetos e propostas – além de histórias, poemas e tantas outras aventuras da literatura. A paixão por estudar a Análise Transacional nos levou a alimentar um sonho, que se converteu em ideia, depois projeto e finalmente, ação concreta: verter para nosso idioma os avanços da Análise Transacional pelo mundo.

Somos quatro pessoas (Ede, Carol, Maku, Tati) com aspectos bem sintônicos nos nossos respectivos Quadros de Referência e outros tantos aspectos complementares, representados por habilidades específicas em áreas diferentes. Isto viabilizou o equilíbrio da matriz de responsabilidades do nosso projeto, contemplando papéis e ações – o que permitiu negociar, adquirir, traduzir, revisar, editar, publicar e lançar dois livros da AT contemporânea.

Através da Editora Autonomia, que foi criada dentro do propósito, o primeiro apresentado para o público foi o “Dentro da AT” – um compêndio que resume os principais conceitos dos mais destacados autores da teoria – indispensável para estudantes e profissionais. O segundo, cujo primeiro lançamento acontecerá em Curitiba, no próximo dia 08 de Junho, é o “Além da Empatia”, uma obra preciosa da Psicoterapia Integrativa, cujo conteúdo pode ser facilmente aplicado em todas as áreas da existência humana.

O Além da Empatia é baseado na Terapia Centrada no Cliente de Rogers, na Análise Transacional de Berne, na Gestalterapia de Perls, na Psicologia do Self de Kohut e no trabalho de teóricos britânicos das relações objetais. É um livro consistente, humanista, com especial preocupação com o ambiente de acolhimento e sintonização no qual a cura seja viabilizada.

OS AUTORES

Richard G. Erskine, analista transacional e psicoterapeuta de grupo. Ele é o fundador do Institute for Integrative Psychotherapy.

Janet P. Moursund, fundadora do Centro de Aconselhamento Comunitário em Eugene, didata no Institute for Integrative Psychotherapy.

Rebecca L. Trautmann, MSW foi codiretora do Institute for Integrative Psychotherapy.

TRADUTORAS E EDITORAS

Carolina Schmitz da Silva, analista transacional, didata em formação nas áreas Organizacional e Educacional

Ede Lanir Ferreira, analista transacional didata nas áreas de Psicoterapia, Ciências da Saúde, didata em formação na área Educacional.

Maku de Almeida, analista transacional didata nas áreas Organizacional e Educacional

Tatiane Medeiros, analista transacional, didata em formação na área de Psicoterapia

 

O cantinho da ética

     


Se você já se fez essa pergunta, o CANTINHO DA ÉTICA deste mês é para você!

Em um mundo cada vez mais conectado e ávido por informações, as publicações desempenham um papel crucial na disseminação de conhecimentos profissionais e acadêmicos. A maneira como esses conteúdos são divulgados fazem toda diferença para quem recebe as suas informações.

A ética na publicação dos associados da UNAT-BRASIL é necessária para garantir a credibilidade e a confiança nos trabalhos desenvolvidos. Engloba práticas e normas que asseguram a integridade da nossa Associação, que tem como um de seus compromissos o avanço do conhecimento. Ao valorizar a integridade na divulgação dos seus trabalhos, você reforça a confiança do público na sua área de atuação. Por isso, o Código de ética da UNAT-BRASIL está disponível para esclarecer esse assunto tão importante:

DA PUBLICIDADE
A publicidade de Analista Transacional do Membro UNAT-BRASIL deve obedecer à legislação vigente e ao Código de Ética da respectiva profissão universitária.

O membro da UNAT-BRASIL não anunciará títulos científicos que não possa comprovar.

O membro da UNAT-BRASIL não anunciará curas ou resultados miraculosos ou infalíveis, nem utilizará sensacionalismo sob qualquer forma.

O membro da UNAT-BRASIL não anunciará, expressa ou veladamente, intervenções ilícitas, ilegais ou antiéticas.


Se tiver dúvidas é só falar com a gente: etica@unat.org.br

 

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Saiba quem é quem
na UNAT-Brasil Comissão da Diretoria de Comunicação

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Sou Adriana Montheiro, MDF em Psicoterapia, Psicoterapeuta Somática, Palestrante e Educadora. Mestre em Ciência da Saúde e do Ambiente.
Como jornalista, trabalhei em vários jornais e revistas de circulação nacional, fiz teatro, participei de programas de TV. Viajei muito a trabalho, fiz entrevistas, observava, refletia, experimentava sensorialmente o mundo. Conheci muitas terras, pessoas e costumes, vivendo experiências incríveis por estes Brasis afora.

O que sempre me fascinou é o ser humano nas suas mais variadas dimensões: pessoal, social, profissional. Em algum nível, sempre estive/estou envolvida com comunicação e emoção, e a AT trouxe para mim a possibilidade de me aproximar mais da complexidade existencial do SER humano.

Sei que estou no meu lugar no mundo quando posso compartilhar com o brilho do olhar da pessoa a minha frente ao resolver suas encrencas e descobrir o seu caminhar.

Estar junto ao outro, dando suporte, acolhimento, limite e nutrição para que ele (ela) se liberte e se aposse do seu poder pessoal, me instiga, dá sentido à profissão que escolhi...

Com várias formações de abordagem corporal, o foco do meu trabalho é como as emoções se entrelaçam na nossa fisiologia, para reorganizar o sistema como um todo, desembaraçando o nosso Script inscrito no nosso corpo-mente, responsável por questões tanto físicas como emocionais.

Junto com colegas, tenho uma clínica (PsyAtiva-Treinamentos em Biopsicologia), na zona sul do Rio de Janeiro, onde, sempre considerando o suporte teório-metodológico da Análise Transacional, atendemos, damos cursos e formação em AT.

Fui criada no interior, adoro mato, cachoeira, bichos em geral; tenho um gato divertido e abusado, que participa das minhas sessões online, quase como meu coterapeuta. Sou casada, dois filhos e uma neta que já está em processo de formação em AT, Psicoterapia.

Estar nesta Diretoria me traz a oportunidade de continuar o excelente trabalho da diretoria anterior, informando e integrando as ações das várias áreas aos associados e de poder falar e levar o conhecimento trazido por Eric Berne para mais pessoas, porque acredito ser a abordagem de maior eficiência nos vários setores, na realidade, em qualquer lugar onde pessoas convivam com pessoas. E numa abordagem mais profunda, consiga resolver questões intrapsíquicas das mais simples às mais complexas, possibilitando de fato, transformar a vida das pessoas que queiram de fato mudar.

Junto com minha comissão, quero contar com cada associado nesta tarefa de tornar a AT e seu potencial mais conhecido e utilizado por mais profissionais. Vamos nessa?

Olá! Me chamo Aymée Fávaro Cineiro. Gosto do meu nome completo, mas normalmente costumo me apresentar apenas como Aymée, que significa amada em francês.

Cheguei ao mundo em um primeiro de Abril e adoro este fato! Sou nascida e criada em Nova Iguaçu, o maior município da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, e tenho bastante orgulho de compartilhar sobre o lugar em que vivo. A sua cidade tem um vulcão? Porque a minha tem.

Sou criativa e curiosa na mesma proporção. Gosto de criar, das fantasias de carnaval à decoração das festas de aniversário, e experimentar. Nisso, já fiz aulas de pole dance, de lira circense, de cerâmica, de tecido acrobático, de ballet, nadei com golfinhos, tive um blog, pintei quadros... E por aí vai. Gosto de descobrir lugares novos para passear e viajar, além de revisitar os que já conheço, provar comidas diferentes e ir ao cinema e à shows de música. Minhas cores favoritas são verde e lilás, sempre carrego um livro comigo e adoro descobrir e compartilhar fatos curiosos. Gosto de rir, principalmente acompanhada, e tenho um humor sagaz.

Sou do abraço, do carinho, do toque físico, do sensorial. Gosto de admirar coisas bonitas, tirar fotos espontâneas das pessoas e da natureza. Meu namorado, minha família e meus amigos são importantes demais para mim. Tenho uma shihtzu chamada Skye que digo que é minha filha "bichológica". Estar junto daqueles que amo é fundamental.

Aos 12 anos decidi que seria psicóloga quando crescesse. Minha curiosidade de compreender como são certas coisas também me influenciou nesta escolha. Cresci e de fato me tornei psicóloga, em 2016. Nessa época, eu flertava com a Análise Transacional e em Maio de 2017 enfim aconteceu nosso primeiro encontro oficial: participei de um AT 101, facilitado pelos meus queridos mestres Adriana Montheiro e Vitor Mehry. A partir daí, começou o meu relacionamento sério com a AT. Hoje, sou Analista Transacional em formação (Psicoterapia) e faço AT 202 com meu amado grupo do Rio, e me encontro disponível para contribuir de formas criativa, leve e amorosa na jornada dessa Comissão.

Defronte ao Georges’ Hall, em Liverpool, Fabiana Brecht, nossa nômade digital.

Olá, sou Fabiana Rosito Bercht, Psicóloga e Membro Regular em Psicoterapia na UNAT Brasil.

Sou gaúcha, mas minha vontade e curiosidade por diferentes formas de viver já me levou para alguns lugares. Durante a faculdade morei nos EUA, assim que me formei me mudei para o Rio e construí minha vida profissional lá e, nesse momento realizo mais um sonho: o de atender online enquanto viajo pelo mundo e vivo outros coisas que ainda estão na minha “to do list” da vida.

Profissionalmente, já passei por alguns cantos também. Ao longo dos meus 17 anos como psicóloga, já atuei massivamente na área Organizacional em grandes empresas, como consultora de seleção e também com acolhimento emocional em acidentes industriais.

Minha paixão pelo “sentir e expressar” me levou também a me formar em atuar como Facilitadora de Biodanza e hoje consigo unir minhas paixões nos meus atendimentos da Clínica, unindo acolhimento, corpo e desenvolvimento de cada um que acompanho e vejo crescer e se expandir.

Sob orientação da Adriana Montheiro, tenho muito orgulho de fazer parte do grupo de Analistas Transacionais do Rio (mesmo que, nesse momento, esteja à distância), com tanto carinho e intimidade, e poder levar essa sensação gostosa para a Comissão de Comunicação.

Sou Leilane de Fátima Silva do Nascimento. Psicóloga, Psicoterapeuta, Certificada em Análise Transacional – Psicoterapia.

Um pouco a mais das minhas versões de ser:
Sou a mãe do Ravi e esposa do Igor. Sou corredora amadora, na corrida abasteço minha Criança de energia e muitas Carícias. Penso que estar em movimento com o corpo me mantém viva e feliz. Nasci no Sertão Paraibano, numa cidade pequena chamada Sapé.

Moro no Rio de Janeiro há mais de 24 anos. Adoro morar no Rio, mas o Nordeste me surpreende sempre.

Conheci a Análise Transacional quando estava terminando a faculdade, fiz psicoterapia em AT. Realizei o curso 101 em seguida da minha graduação e me apaixonei pela sua forma simples, didática, firme e amorosa. Nos estudos, me inscrevi no curso 202 e de lá para cá, sigo participando de grupos de estudos e cursos de Análise Transacional.

Iniciei minha carreia como Auxiliar de Recursos Humanos, atuei em consultoria por mais de 10 anos. Foi nesse ambiente que decidi fazer a transição para área clínica. Ao acompanhar as necessidades e dificuldades emocionais das pessoas dentro da empresa, tive o desejo de aprofundar e ampliar o meu trabalho de forma mais vinculada com as pessoas.

Atualmente, inclino meus atendimentos para crianças, adolescentes e famílias. Sou encantada pela minha atuação. Acredito que cada um que chega, vem para que eu também possar crescer e me desenvolver junto. Penso que o contato físico é primordial para fortalecer o vínculo com meus clientes. Utilizo frequentemente trabalhos com o corpo na minha clínica, principalmente porque a maioria das pessoas que chega, também apresenta questões psicossomáticas.

Aceitei o convite de participar da Comissão de Comunicação da UNAT com o objetivo de trazer mais conteúdos e interação com os membros da instituição e para aqueles que ainda não são membros.

Sou Raquel Vaz, moro em Curitiba, sou pedagoga. Especialista em desenvolvimento humano e organizacional há mais de 25 anos.

Fiz minha formação em Análise Transacional 202 em 2004, a última turma das didatas Rosa Krausz e Margareth De Boni.

Vivenciar a AT na minha vida e o caminho de transformação foi e continua sendo maravilhoso. Ter condição e instrumentos para compreender e canalizar as emocões assumir estar OK.

Construir relações Ok-Ok e Autonomia me transformaram em um ser humano melhor.

Acredito na aprendizagem contínua e juntamente com a comissão de comunicação divulgar a Análise Transacional como ciência que propicia, conscientizar, capacitar, empoderar e vigiar, para então cada pessoa faça seu caminho de crescimento no seu tempo.

 

 

       

De uma forma bem intuitiva, quando fui convidada a escrever sobre o dia dos namorados, logo me veio a ideia de relacionar o namoro e o “Pequeno Professor”. Talvez seja o meu “Pequeno Professor” estimulando minha criatividade e incentivando meu Adulto a pensar e pesquisar sobre o tema.

Penso no namoro como uma fase crucial nas relações humanas, que pode proporcionar um terreno fértil para o desenvolvimento dos vínculos de um casal. Um momento cheio de brincadeiras, muita curiosidade e interesse, idealização, foco em características positivas, muito entusiasmo, paixão, atração, partilhas, expectativas, tudo isso acompanhado de estratégias mágicas para fazer dar certo.

Nessa fase, cada pessoa têm a oportunidade de explorar e expressar seus diferentes Estados do Ego, Pai, Adulto e/ou Criança, na relação. Uma dinâmica que pode possibilitar que cada parceiro compreenda melhor suas próprias necessidades e desejos, bem como as do outro.

O namoro é o período em que os parceiros estabelecem os primeiros Contratos psicológicos, implícitos e explícitos, e que direcionam consciente e inconscientemente os comportamentos e as expectativas dentro do relacionamento que se inicia. Sabemos também que nossos Scripts de vida influenciam nas escolhas e comportamentos nos relacionamentos.

O relacionamento, e especialmente o namoro, pode oferecer um espaço seguro para que os parceiros questionem e ressignifiquem suas crenças e padrões, promovendo mudanças positivas e duradouras em suas trajetórias de vida. Diante dessas características e possibilidades desse momento, fiquei pensando o quanto o “Pequeno Professor” pode ser um recurso e oportunidade única para o despertar o desenvolvimento do relacionamento.

O "Pequeno Professor", a parte intuitiva e criativa do Estado do Ego Criança. Ele representa nossa capacidade inata de perceber, entender e responder ao mundo de maneira espontânea e inovadora. Durante a infância, essa intuição nos guia na exploração do mundo, na aprendizagem de novas habilidades e na estratégia de resolução de conflitos.

No contexto adulto, especialmente durante o namoro, o "Pequeno Professor" pode continuar a desempenhar um papel crucial. O "Pequeno Professor" pode nos ajudar a explorar e descobrir aspectos profundos de nós mesmos e dos nossos parceiros.

Nessa fase que é marcada pela curiosidade, pela experimentação e pelo entusiasmo – todas características do "Pequeno Professor". A intuição pode nos guiar na construção de uma conexão genuína, ajudando-nos a identificar compatibilidades, interesses comuns e formas de comunicação eficazes.

O "Pequeno Professor" também é fundamental na resolução criativa de conflitos que surgem no namoro. Em vez de recorrer a padrões rígidos de comportamento ou a Scripts de vida pré-estabelecidos, o "Pequeno Professor" pode permitir que os indivíduos abordem desafios de maneira inovadora, encontrando soluções que fortalecem o vínculo e promovem o crescimento mútuo.

O "Pequeno Professor" pode facilitar a expressão sincera das emoções e necessidades, promovendo uma comunicação transparente e autêntica. Essa expressão genuína pode criar um ambiente de confiança, onde ambos os parceiros se sintam seguros para serem eles mesmos.

O "Pequeno Professor" pode contribuir significativamente para o fortalecimento do vínculo amoroso através da sua capacidade de perceber nuances emocionais e de responder de forma empática. Essa conexão é a base de um relacionamento saudável e duradouro, onde ambos os parceiros podem se sentirem compreendidos e valorizados.

Sendo assim, o namoro, quando vivido com a presença ativa do "Pequeno Professor", pode se tornar uma experiência rica e transformadora. A intuição, a criatividade e a autenticidade proporcionadas por esse Estado do Ego permite que os indivíduos construam relações significativas e resilientes.

A mágica maior pode acontecer com a combinação do Pequeno Professor com a Criança Livre, pois assim os parceiros poderiam experimentar visceralmente as emoções, o gozo, a liberdade, a alegria, a espontaneidade, podendo assim aumentar grandemente a intimidade.

Todas essas reflexões foram feitas de forma bem intuitiva e sem grandes explorações. Sendo assim, deixo aberto a possibilidade de conversas, questionamentos, ideias e discussões para que possamos ampliar o assunto. Já diante do que escrevi, coloco-me a pensar: como ajudar os clientes a conhecerem o seu “Pequeno Professor”? E esse já pode ser o próximo texto. Bem, as possibilidades de exploração no tema e na relação do namoro com o “Pequeno Professor” me parece ampla e bem interessante.

Acredito plenamente que ao compreender e aplicar os princípios da AT, analistas transacionais podem ajudar os casais a navegarem nas complexidades do namoro e dos relacionamentos, contribuindo para promover uma base sólida e vínculos saudáveis, autênticos e satisfatórios.

Tatiane Medeiros - Membro didata em formação na área de Psicoterapia

Como sempre, as artes dão recados importantes. A letra abaixo é da música “Semente do Amor”, de Mú Carvalho e Moraes Moreira, gravada pelo Cor do Som. Fala da importância de se cultivar atentamente o amor para não deixá-lo morrer e se surpreender com uma finalização “inesperada”.

As linhas do coração são entreabertas para que o ar das trocas e as renovações aconteçam sem aprisionamento. No amor, atenção, cuidado e liberdade são fundamentais.

Sim, é como a flor
De água e ar, luz e calor
O amor precisa para viver
De emoção, e de alegria
E tem que regar todo dia

 

     

Daniela Carvalho – Diretora científica da UNAT
Meu amado amigo-irmão, sua jornada neste planeta (que aprendemos a cuidar com amor) foi breve, e sua partida muito triste pra mim. Que Deus o receba no Seu infinito amor! Sigo aqui com serenidade e confiança que você está bem, muito bem. Ao contemplar o pôr do sol, me conecto com Deus e minha conexão com a vida se fortalece. Por detrás destas nuvens, o sol está lá, presente, cumprindo seu propósito. Alimentando a vida. Em todas as dimensões. Te desejo uma jornada plena!

Sinto profunda gratidão por sua existência neste plano e por nossa escolha de SERmos bem juntinhos.

"Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim".

Nancys Loreto – Diretora de Comunicação da ALAT

Odas a un amigo que marchó
He colgado la posibilidad de un encuentro y abrazo fraterno; de reírnos y conversar en cualquier lugar, de hablarte más de mí y yo escuchar más de ti.
Anoche, en sueños viniste a Caracas y juntos lloramos tu partida.
Mi querido amigo Jeff yo quiero ahora esperanzada, contagiarme de la auténtica alegría de tu alma por estar donde estés.
Ya no hay tiempo para ti, en adelante tienes presencia eterna. Que así sea, mi querido Jeff.


Depoimento de Antônio Pedreira – MD Psicoterapia

Sobre Jefferson Moraes (Para os íntimos JEFF)
Conheci Jeff na Jornada Gaúcha de Análise Transacional, cujo tema era: “Barreiras ao bem estar”. Até então, nós não nos conhecíamos. Ele, como coordenador do evento, leu meu currículo e logo me passou a palavra. Sentou-se na primeira fila e acompanhou o desenrolar do tema – As dez barreiras ao bem estar, com interesse vívido, bem vívido mesmo e parecia entusiasmado com a exposição ao tempo em que parecia também sorver cada solução que eu propunha. E isso era expresso facialmente nele, como se fosse traduzindo a sua inteira aprovação de tudo que estava sendo declarado.

Ao final, além de me cumprimentar efusivamente, ele me perguntou “Onde você publicou esse tema?” Mostrou-se perplexo ao me ouvir dizer que ainda não o havia publicado; apressou-se em declarar enfaticamente:
– Esse conteúdo precisa ser lido e relido pela nossa comunidade de AT! – Prometi-lhe que iria cuidar da publicação o mais breve possível, e gravei o seu nome, Jefferson, crente que ele era um membro da área clínica. Em 2010 publiquei na Revista Espanhola de AT e Psicoterapia Humanista, depois de ter feito duas palestras (De abertura e de fechamento no XV CONGRESSO ESPANHOL DE AT em Saragoza, evento que compareci com Soninha, presidido por Jesus Cuadras, que até então eu só conhecia a distância como Membro Didata da ITAA).

Voltando a Jefferson, pela distância geográfica que nos separava (Rio Grande do Sul – Bahia) passamos a ter contatos nos CONBRAT’s e encontros regionais, aonde sempre fui assíduo frequentador e ele também. Anos mais tarde nos defrontamos em bases diferentes: examinador/examinando, no qual ele foi brilhante no seu exame, e veio na cerimônia de entrega de diploma, me agradecer, por uma intervenção que passei, ao ser colocado desde a gestão de Edy Lanir num fórum em que Meg De Boine era presidente e fui convidado a fazer depois de uma análise entre os examinadores, sobre questões difíceis, médias fáceis para que eu fizesse uma abordagem psicológica para reduzir o natural nível de ansiedade para quem está prestes a se submeter a uma exigente banca examinadora.

Confessou-me JEFF que pôde render o seu melhor desempenho, graças a abordagem anti-estresse que apliquei.

No encontro do Rio de Janeiro, onde foi Silveira o organizador, fiz questão de assistir ao workshop de JEFF e percebi seu rico conteúdo no seu campo de atuação, a Área Organizacional. Vários outros encontros tivemos em diversos locais dos país, inclusive em São José do Rio Preto quando Katia Ricardi fez um fórum de AT por lá. Depois do evento, naquela comemoração pós-congresso, eu toquei gaita para o pessoal e ele ficou entusiasmado, ficou solicitando músicas e louvando a minha performance instrumental.

Em um dos encontros realizados no Revita Center, várias vezes ele manifestou interesse em conhecer detalhes de como poderia se tornar membro da ALAT - sabedor que eu, além de ex-presidente, era também membro atuante e sempre presente nos mais diversos eventos da própria ALAT.

Perguntou-me como ele poderia fazer parte da ALAT e se associar? Nessa época, esta inscrição só acontecia nos eventos de CONGLAT’s e como representante no Brasil da ALAT eu mesmo fiz sua inscrição em dólar, valor que logo depois me reembolsou.

Longe estava eu de saber quão importante ele estava pra se tornar membro de diretiva a ALAT oficial. Ele fez parte da diretiva da ALAT, cujo registro tinha sido usurpado por uma pessoa do Perú – e que passou a ser legalizado, registrado em cartório e já dispõe de uma manual (de Normas e Procedimentos - inspirados no modo UNAT-BRASIL - Devidamente autorizado pela presidente Mary Melazzo) e que a nossa didata Monica Levi, em um empenho notável, conseguiu dar conta de torná-lo realidade.

Tivemos incontáveis reuniões nos finais de semana da Diretiva ALAT, em que Jefersson participou ativamente, da versão final, recém aprovada, que vai entrar em vigor em breve. Fiquei surpreso em como JEFF falava espanhol tão bem, tão fluente e com pronúncia muito boa. Então ele me segredou que não foi curso que ele tomou não, e que havia sido um relacionamento amoroso com uma pessoa do Uruguai no qual ele pode aprender bem efetivamente a língua dos Hermanos. Em dado momento, cheguei a cogitar o nome dele para presidente da ALAT, já que a atual presidente Karol Cavero estava no momento de prorrogação do seu mandato, e com uma dificuldade grande que não fiquem os mesmos membros se repetindo. Eu já fui, Soninha já foi e demos nossa cota. Pensei nele, porque já houve um procedente quando Roberto Shyniashiki que foi duplo presidente da UNAT E ALAT.

Pensei que seria um ganho pra AT. Ele disse que como ele já era presidente eleito da UNAT-BRASIL, seu plano era tirar um ano sabático, para viajar pelo mundo. Achei muito bacana essa ideia e quando ele passou em Salvador, nesse ano sabático, eu e Soninha o recebemos, e tivemos um desfrute bacana em um restaurante italiano, para além do encontro amistoso, incluindo sabores da culinária itálica, rolando um papo descontraidíssimo e fotos. Nosso derradeiro encontro presencial foi no CONBRAT, pós pandemia em Curitiba, no qual ele teve um papel preponderante, junto aos participantes de honra. Pouco depois em um dos nossos contatos online, ele me revelou que estava com uma doença grave, um carcinoma de pâncreas, além de diabetes. Passei a ter contatos semanais frequentes com ele, e ofereci meu conhecimento de médico e até de terapeuta. Ele me disse que a terapia dele, ele estava fazendo com Maila. Eu disse que ele estava em boas mãos, mesmo assim mantive contato semanalmente com ele, até quando a situação se tornou irreversível.

Foi assim que perdemos de repente uma pessoa de grande valor, um jovem que fez muito pela nossa entidade mater, e que também no tempo em que passou pela ALAT, tenho certeza que deixou saudades! Esse é meu depoimento. Até outro momento, se Deus quiser!

 

Aniversários
Esta lista baseia-se nos dados do cadastro do associado no site www.unat.org.br. Mantenha seu cadastro atualizado na Central do Associado para receber por e-mail o presente que a instituição preparou.

01|JUNHO
André dos Santos

02|JUNHO
Simone de Souza Pinto Manasses

03|JUNHO
Alexandre Salvador
Geraldo Fialho da Silveira

05|JUNHO
Sonia da Fraga P. Nogueira Pedreira

06|JUNHO
Eliano de Souza Martins Freitas
Mary Luce Mariano de Souza Melazzo

07|JUNHO
Maria Lucia Rodrigues Falk
Paula Fabiana Araujo Coelho

08|JUNHO
Silvana Gomes

09|JUNHO
Rosane Verena Klein
Aparecida Angela Costa de Abreu
Vilma Pimenta Cirilo Munhe

10|JUNHO
Josiane Ida Pelles
Thaís Mendonça Mageste

11|JUNHO
Luciana Gazzoni P. Benevolo Lopes
Graziela de Caixeta e Silva

12|JUNHO
Juliana Rodrigues Martins
Sergio Caballero

13|JUNHO
Maria Ventura da Silva
Davi Cabral e Silva
Antonio Pedreira de Oliveira
Andrea Santos Montes

14|JUNHO
Julia Vital de Oliveira Werneck
Marciele Fiepke Costa

15|JUNHO
Deise Rodrigues A. dos Santos
Ellen Flávia Vieira Santos

17|JUNHO
Renata Alves Gava

19|JUNHO
Vera Lucia de Souza Zilli
Roy Abrahamian

20|JUNHO
Valéria dos Santos Torres
Maria Adriana Montheiro Atienza

21|JUNHO
Alexandra Leme Prudhomme
Luiz Paiva Ferrari

22|JUNHO
Surama Aparecida Santos de Oliveira
Maria Eduarda Lima Bedim

23|JUNHO
Sarah Jose Simoni
Maria Campos Varnieri

25|JUNHO
Monica Aparecida da Silva

26|JUNHO
Andrea Brito L. da Costa e Sousa

27|JUNHO
Jose Roberto dos Santos Minervino
Flora Maria Paula Junqueira
Maria Garcia
Anna Flávia Moreira e Fonseca
Ofir de Vilhena Gazzi
Regina Lopes D
Roberto dos Reis C. Menna Barreto
Vanessa da Silveira Bonvechio
Iago Matheus Marques Naves
Patricia Sousa Araújo

29|JUNHO
Andrea Capparelli Toledo
Paulina Volpato Wronski
Juliana Donato Hernandez Rustice
Fernanda Nogueira Rodrigues
Cristina Araujo
Jaqueline Olina de Oliveira

EXPEDIENTE

Opções é a newsletter mensal da União Nacional dos Analistas Transacionais (www.unat.org.br).

Comissão de Comunicação da Unat-Brasil, composta por: Aymée Fávaro, Fabiana Bercht, Leilane Nascimento, There Moura e Raquel Vaz.
Diretora responsável: Adriana Montheiro.
Diagramação: i34 Publicidade e RaioZ.
Você pode enviar sua sugestão de pauta até o dia 15 de cada mês para o e-mail comunicacao@unat.org.br.