Segue aqui o resultado da eleição:

 Maria Ventura da Silva (Mazinha) - eleita como Membro efetivo 
 Ana Rosa Pinto Carpi - primeira suplente 
 Maria Cristina Maia Mendes (Cris Mendes) - segunda suplente 

Estou muito feliz com a oportunidade de fazer parte da história da UNAT e dar o melhor de mim para essa instituição que amo muito.

Esse é o lugar de aprendizado, amizade, descoberta e, principalmente, de encontro de pessoas e fez uma grande diferença em minha vida.

Quando cheguei à UNAT, conheci pessoas que lutaram bravamente por esta instituição para que ela seja hoje o que é, e fico feliz de juntar a essas guerreiras para que ela seja cada vez mais edificante, abrangente e alcance todo o seu potencial.

Só tenho a agradecer por tudo que recebi e pela oportunidade de agora também poder construir junto.

É com alegria que celebramos, no último mês de Junho, os 36 anos do lançamento Revista Brasileira de Análise Transacional (REBAT) Ano I - nº1 - Junho de 1988. E, para celebrar, Rosa Krausz compartilha conosco sua visão da história de nossa revista.

Para a nossa gestão, a diretoria científica segue com o propósito de “divulgar as ideias e as contribuições teórico-práticas dos profissionais da área, estimular a troca de informações entre áreas afins à Análise Transacional e explorar novos campos e novas formas de sua aplicação”, conforme consta na Carta do Editor da revista inaugural.

Para isso, estamos dedicadas a disponibilizar na versão digital todas as REBAT publicadas até o momento. Também convidamos os associados a enviarem os seus artigos para edição de 2024 até o dia 31/07/2024.

Daniela Carvalho, Diretora Científica 2023-2026

Por Rosa R. Krausz

A Revista Brasileira de Análise Transacional é um dos poucos periódicos especializado publicado por uma associação nacional de Análise Transacional, como é o caso da UNAT-Brasil.

Órgão oficial da UNAT-Brasil, seu primeiro número (Volume I, No. 1) data de Junho de 1988, tendo como sua editora Rosa Krausz, que na época, ocupava a Presidência da UNAT-BRASIL e contava com o apoio de um Conselho Editorial composto por onze membros.

O propósito básico, como consta da Carta ao Leitor (p. 4), foi “estimular a produção de trabalhos científicos, oferecer um fórum para a troca de ideias, debates de alto nível, ampliação do raio de ação da Análise Transacional, expandir a integração das Ciências do Comportamento Humano, facilitar o acesso à informação científica”.

Além disso, viabilizar acesso a artigos inovadores do Transactional Analysis Journal, a revista publicada quatro vezes por ano pela ITAA desde 1971. Apresenta artigos rigorosamente selecionados de analistas transacionais reconhecidos de diferentes países e, através de seu Comitê Editorial, seleciona anualmente o(s) artigo(s) que receberá(ão) o Prêmio Eric Berne por sua contribuição ao desenvolvimento teórico/prático da Análise Transacional.

A Revista Brasileira de Análise Transacional (REBAT) tem uma história marcada pela falta de regularidade da sua publicação. A primeira foi uma interrupção entre 1990 e 1991 ocasionada, durante o governo Collor, “pela retenção dos fundos necessários para a continuidade da nossa Revista” (Ano III, 1992, Carta do Editor, p.3.). Prosseguiu regularmente entre 1992 e 1996 a publicar um número por ano.

A partir de 1997 obteve o registro oficial, ISSN 1 517-8668, como revista reconhecida pelos órgãos competentes e passou a ser publicada a cada dois anos, correspondendo a dois números da REBAT. Tal medida foi tomada em função de custos e da necessidade de assegurar sua regularidade. Assim permaneceu até 2011, quando voltou a ser anual, embora tenha sido publicada somente em 2013, 2014, 2015 e 2018. Após mais 5 anos de ausência, ressurgiu sob a forma de um número triplo (2021, 2022 e 2023) com uma capa, um formato e um ISBN diferentes, porém sob a denominação de Revista Brasileira de Análise Transacional – Órgão Oficial de Divulgação Científica da UNAT-BRASIL, Triênio 2021-2022-20023.

Como órgão oficial de uma entidade formadora de Analistas Transacionais, entendemos que a REBAT tem uma contribuição relevante a oferecer para a manutenção de uma imagem positiva da UNAT- BRASIL. Sua regularidade, sua apresentação visual e, especialmente, seu conteúdo, são fatores essenciais para estimular o crescimento, o desenvolvimento e a credibilidade da Análise Transacional em nosso país, uma teoria potente que busca otimizar a capacidade das pessoas de utilizarem seu potencial e de contribuírem para o que os demais façam o mesmo.

Lembramos que a REBAT, Órgão Oficial de Divulgação Científica, é o nosso cartão de visitas e um poderoso meio de comunicação, cujo impacto na imagem da UNAT-Brasil e da Análise Transacional merecem nossa constante atenção e dedicação para garantir sua continuidade, regularidade e qualidade do conteúdo.

Neste link constam as instruções às pessoas autoras:
portal.unat.org.br/sobre/conselho-editorial
E-mail para envio: cientifica@unat.org.br

Historicamente, os avós são vistos como pessoas mais sábias, além das suas experiências vividas, também são dotados de muitas crenças populares. Seja no sentido negativo ou positivo, avós exercem um papel muito significativo na vida dos netos.

Eric Berne, criador da Análise Transacional, associa a figura da avó, por exemplo, com as personagens dos contos de fadas em que mulheres mais velhas são fadas madrinhas ou bruxas. Nesse sentido, podem abençoar ou amaldiçoar seus netos.

A chegada dos netos traz consigo a primeira experiência dos avós nesses papéis. Assim como os pais, eles também estão aprendendo a ser os avós. Desta forma, é adequado que, no primeiro momento, cada membro da família deve acolher e respeitar os novos pais. Aos avós, cabe o suporte, podendo se disponibilizar para estarem juntos de forma respeitosa em relação a educação que os pais optarem. Caso contrário, possivelmente os avós podem se distanciar dos seus netos, através dos pais.

Os avós podem proporcionar experiências e novos olhares sobre a vida. Na Psicologia, sabemos que quanto mais relacionamentos nas mais variadas idades, melhor para o desenvolvimento psíquico da criança. É esperado que os pais sejam responsáveis pelos cuidados físicos e a educação (intelectual e emocional) dos filhos. Mas, infelizmente, no Brasil podemos identificar diversas dinâmicas familiares em que os avós atuam como cuidadores diretos dos netos. Esse fator se torna ainda mais frequente devido ao alto número de mães solo no país.

Complementando a importância do papel dos avós, destaco o quanto eles podem ser figuras de suporte e fortalecimento para cuidar e amparar os futuros adultos. Winicott, pediatra e psicanalista inglês, cita que “uma mãe descansada e livre de tensões será suficientemente boa ao filho”. Nesse sentido, podemos refletir o quanto os avós podem fornecer suporte a essa nova mãe, considerando que ela seja respeitada nas suas necessidades, poderá estabelecer uma relação saudável com o filho.

Enquanto escrevo esse texto, lembro com muito carinho da minha avó Margarida e do quanto, mesmo já falecida, permanece introjetada no meu ser. Nos dias difíceis da vida, faço contato com minha "Vó Guida" através do café da tarde mais demorado ou também me deliciando com um bolo bem devagar. Minha avó é uma inspiração de paciência e amorosidade nos diversos papéis que atuo como mulher. Refletindo sobre essas considerações em relação aos avós, podemos pensar que quando o histórico relacional dos netos com os avós foi positivo, poderá ser uma fonte potente do Estado do Ego Pai Nutridor. Caso o relacionamento com os avós tenha sido introjetado de forma negativa, poderá ser um indicativo de trabalho subjetivo mais elaborado na psicoterapia.

Se considerarmos o poder de influência dos avós, podemos imaginar um novo futuro no nosso meio social. Observando e atuando em meio ao processo relacional com os netos.

Leilane Nascimento
Psicóloga, Analista Transacional Certificada em Psicoterapia.

30 de junho. Mais de 50 dias trilhados desde o início da grande enchente que fez juz ao nome de nosso estado, Rio Grande do Sul. Rio(s) que transbordou, depois de tão oprimido por tantos eventos patrocinados por nós, humanos, incluindo a crise climática. Anunciado já era. Enfim, apesar da surpresa, do medo e da dor por tanto sofrimento, aqui estamos, mais conscientes, espero, resilientes e adaptados, no possível, pegando junto e atentos, pois é ano de eleições e as prioridades, assumidas por tantos no início desta catástrofe, correm o risco de esquecimento. Que possamos nos manter unidos com todos aqueles que priorizam o bem-estar da maioria, trabalhando pela construção num nível mais consciente. Ninguém solta a mão de ninguém.

01|JULHO
Nubia Gonzaga Araujo

02|JULHO
Vanderlei Masculino Thomas

03|JULHO
Ricardo Zanetti da Rosa
Juliana Bernardes Caetano
Aniangelis Cardoso Ribeiro Guimaraes

05|JULHO
Queila Ferreira de Oliveira Lima
Leandro Resende Mundim

06|JULHO
Ana Paula Pires
Anamaria Castro Afeche Cohen

07|JULHO
Luciana Vieira Priosta
Nayara Leal Welp Viana
Ana Paula Blasius de Oliveira

08|JULHO
Cerli Antenor Martins da Silva

09|JULHO
Lana Silvia Matos

10|JULHO
Valeria Przybyszewski

11|JULHO
João Luiz G. Vieirs
Renata Lacerda do N. Moraes

12|JULHO
Brena Engrácia Silva de O. Costa
Cleria de Faria Silva Garcia

13|JULHO
Paula Regina Araujo de A. Silva
Leda Yara Motta Mello

14|JULHO
Cecilia Maria Fernando dos Santos