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INFORMATIVO OFICIAL DA UNIÃO NACIONAL DOS ANALISTAS TRANSACIONAIS | BRASIL | Nº 164 - ABRIL DE 2024
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Olá, colegas!

Em abril temos notícias importantes da Diretoria de Docência e Certificação; sobre o SED e feedback sobre o primeiro workshop de atualização da nova gestão.

Quem é quem na UNAT-Brasil traz maiores detalhes sobre o Cantinho da Ética e a equipe da Diretoria, com questões reflexivas que fazem parte do pensar terapêutico.

Abril também é um mês com datas significativas e especiais, como os dias do livro, da dança e do combate ao câncer. E alguns profissionais de AT falam sobre o assunto.

Aymée Fávaro faz uma resenha do O Outro Lado do Poder, de Claude Steiner.

Jane Costa nos conta como surgiu a edição do Contos dos Carinhos, uma edição linda, com desenhos especiais para crianças.

Solicitamos a nossa dançarina especial, Marília Pereira, seu depoimento pessoal sobre dança e Análise Transacional.

A relação entre o câncer e o estado psicológico é complexa e multifacetada, envolvendo diversos aspectos emocionais, psicológicos e sociais que podem afetar tanto o surgimento quanto o curso da doença. Tânia Alves, médica e Analista Transacional nas áreas de Saúde e de Psicoterapia nos aborda este assunto com expertise e delicadeza.

O QUE É NOBRE NÃO TERMINA COM A MORTE
Ao final uma incelença – canto saudoso nordestino para alguém que partiu – para Vitor Agra Merhy, que no dia 22 de março nos surpreendeu quando seu corpo frágil não suportou questões de saúde e sua linda e amorosa energia partiu para outras esferas.


Avisos importantes

/ DIRETORIA DE DOCÊNCIA E CERTIFICAÇÃO
Por José Silveira Passos

Seta ilustrativaSED 2024

Pedimos por gentileza aos candidatos para o SED de 2024 entrarem em contato com a Diretoria de Docência e Certificação manifestando a sua intenção de participar.

Assim teremos condições de programarmos de maneira adequada em função do número de candidatos.

E-mail docencia@unat.org.br ou diretamente com o diretor através do WhatsApp (21) 99925-8910.

AGRADECIMENTOS

Quero, também, com imenso prazer agradecer a todos que contribuíram para o sucesso do nosso Workshop de Atualização realizado em 23 de março de 2024, com a temática "Abordagem Integrativa de Richard Erskine".

Primeiramente, quero expressar minha gratidão à Ercília Silva, pela sua condução excepcional do Workshop. Ercília, sua capacidade de transmitir conhecimento e engajar os participantes foi fundamental para o sucesso deste evento. Sua dedicação e competência foram evidentes em cada detalhe, e por isso, em nome de toda a UNAT-Brasil, eu lhe agradeço sinceramente.

Também não posso deixar de agradecer ao Luiz Fernando Candeias, membro da Comissão de Docência e Certificação, seu trabalho nos bastidores garantiu que os aspectos técnicos e organizacionais contribuíssem para uma experencia enriquecedora dos envolvidos. Seu suporte desde o processo de inscrições e durante todo o Workshop foi fundamental.

Agradeço também a Daniela Piaggio que ficou de co-host e organizou as salas para os trabalhos práticos, o nosso muito obrigado pela sua colaboração.

Aos nossos participantes, meu mais sincero agradecimento. Sem a presença de vocês, não teríamos alcançado o êxito que tivemos. Cada um de vocês foi parte integral desta jornada de aprendizado e compartilhamento de conhecimento. O entusiasmo e o comprometimento de vocês com a excelência profissional são a força motriz que nos impulsiona a continuar promovendo eventos de alto nível.

Como Diretor de Docência e Certificação, estou não apenas orgulhoso, mas também verdadeiramente entusiasmado com a dedicação e o empenho de todos os nossos associados. É esse espírito de colaboração e busca contínua pelo conhecimento que define a UNAT-Brasil como uma referência em nosso campo.

Já que estamos falando de futuro, gostaria de lembrá-los que o próximo Workshop já tem data marcada: 25 de maio de 2024. Prometemos trazer ainda mais surpresas e aprendizados para todos vocês.

Mais uma vez, obrigado a todos que tornaram nosso Workshop de Atualização um sucesso retumbante.

Até breve!

 

 

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Saiba quem é quem
na UNAT-Brasil Diretoria de Ética

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QUEM ESTÁ CUIDANDO DA ÉTICA DA UNAT-BRASIL?

É com alegria que apresentamos a Comissão de Ética. Equipe completa e enriquecida com a participação do Silvio Cabral. Pessoas comprometidas com a promoção de valores éticos e o cultivo de um ambiente de diálogo construtivo com todos os associados.

Silvio Roberto Cabral Junior, paulistano de nascimento e mineiro de coração. Psicólogo e MDF pela UNAT-BR, relata: “Faço parte da Comissão de Ética, pois a ética nos acompanha a todo momento e quero tornar esse assunto mais fácil de ser comprendido.”


O QUE ESSAS PESSOAS FAZEM?

A missão do Cantinho da Ética é criar um ambiente acolhedor e interativo, onde podemos explorar juntos os princípios éticos que norteiam nossas vidas. Estamos animados para compartilhar conhecimento, responder às suas perguntas e refletir juntos sobre questões éticas importantes para que a Unat-Brasil fique cada vez melhor com a sua participação.


SE LIGA!

Você já leu o Código de Ética da UNAT-BRASIL?

Vale lembrar que nossa Associação tem um conjunto de princípios e regras considerados como aceitos por todo aquele que postula sua admissão na organização. Olha só o que está, por exemplo, nos Princípios:

1º. O membro da UNAT-BRASIL é consciente da dignidade humana e exerce sua profissão com plena consciência de sua responsabilidade para com seu cliente e a sociedade. Não faz qualquer discriminação de pessoa por suas características físicas, sociais, religiosas, psicológicas e/ou econômicas e respeita o livre pensamento.


CANTINHO DA REFLEXÃO: VAMOS JUNTOS?

Temos várias situações no dia a dia que precisamos (às vezes sem perceber) refletir sobre a nossa ética. Por exemplo:

Se você for procurado por uma pessoa que solicita os seus atendimentos, mas os objetivos dela são incompatíveis com os seus valores pessoais, o que você faz?

1. Inventa uma desculpa e dispensa a pessoa?
2. Aceita, mas tenta dissuadi-lo de suas intenções?
3. Segue com ele, por que acredita que não importam os seus valores no seu trabalho?
4. Outra alternativa?

- Envie sua opinião para a gente no e-mail: etica@unat.org.br
- Traga as situações que te deixam em dúvida sobre seu procedimento ético.
- Vamos refletir juntos sobre a ética no nosso dia a dia.

A gente está esperando seu contato!
Marialba, Mazinha, Maria Clara e Silvio

Vamos embarcar juntos nesse caminho que leva a uma vida ética e gratificante. A Unat-Brasil ficará melhor ainda com a sua participação!

 

Livros, por quê?

Quem lê é mais "antenado", sabe tudo o que está se passando à sua volta e ainda tem a capacidade de formar suas próprias ideias e senso crítico.

No dia 24 de abril, comemora-se o dia Mundial do Livro! Lembramos abaixo as primeiras edições brasileiras de duas grandes obras do nosso Eric Berne:

Jogos da Vida – 1977 ( Editora Artenova – Rio de Janeiro)
Análise Transacional em Psicoterapia – 1985 (Editora Summos – São Paulo)

E a seguir falamos de outro livro bastante atual, agora de Claude Steiner.



Se alguém, hoje, perguntasse a você qual o significado da palavra "poder”, qual seria a sua resposta?

AYMÉE FÁVARO

Psicóloga, Analista Transacional em Formação, área de Psicoterapia e membro da Comissão da Diretoria de Comunicação.

Em uma pesquisa rápida no Google, serão atribuídos à palavra poder vários significados, sendo alguns deles: ter a capacidade e/ou a possibilidade de realizar algo, de mandar ou de agir; exercer soberania, ter autoridade, controlar. Algum destes foi o que lhe veio em mente?

Para muitas pessoas, o principal significado de poder é controlar. Ter poder é ter controle, seja de algo ou de alguém. Interessante é que essa é uma crença tão bem enraizada na cultura, que é possível se deparar com essa linha de raciocínio em qualquer lugar do mundo, seja aqui no Brasil ou lá no Japão. E foi a partir disso, somado à sua história de vida, que Claude Steiner nos presenteou com um livro, do qual o conteúdo não tem como ser definido de outra maneira: poderoso, no melhor sentido da palavra.

Sequência do livro Os Papéis que Vivemos na Vida (1976) e lançado no Brasil em 1984 pela editora Nobel, o livro O Outro Lado do Poder: Como Torna-se Poderoso Sem Ter Sede de Poder conta com a tradução e a introdução à edição brasileira realizadas por Rosa Krausz - sim! A nossa homenageada do 29º CONBRAT, realizado em novembro de 2023.

Neste livro, Steiner nos convida, principalmente, ao processo de tomada de consciência em relação ao poder. De forma alguma sua intenção é demonizá-lo, até porque, ao longo das quase 200 páginas, ele nos mostra que o poder em si não é negativo nem positivo, mas sim uma energia, algo que nos motiva e também nos atrai. A questão central, na verdade, é como nos apropriamos dele. Pego emprestado as palavras de Rosa Krausz, presentes na página 13:

"(Claude Steiner) analisa uma 'certa forma de poder chamado Controle, que depende da exploração e da manipulação dos outros'. A originalidade e clareza deste trabalho está na sua abordagem do poder de Controle a partir dos mecanismos internos que o geram, para em seguida analisar as dimensões interpessoal, grupal e social deste processo."

Por que controlamos os outros? Por que somos tão obedientes e nos deixamos controlar? Como ocorre o controle em nossa vida cotidiana? Qual o impacto disto no mundo em que vivemos? Todos temos o mesmo poder ou não possuímos poder algum? O que fazer, então, para não controlarmos e não sermos controlados?

Seguindo um caminho norteado por perguntas como estas acima, Steiner traz conceitos importantes da Análise Transacional, como Jogos, Carícias e Emoções; para apontamentos e reflexões a fim de explorar mais o contexto político-social, abordando questões como: o capitalismo, grandes corporações e a exploração de pessoas e do meio ambiente; o sexismo e o patriarcado; o movimento feminista, a sexualidade e o controle de natalidade; opressões linguísticas (de gênero e de classe); e opressões voltadas às crianças, aos idosos e às pessoas de outra classe social, de outra religião, de outra etnia e de outra orientação sexual. Se acima não tivesse sido mencionado, você poderia achar que este é um livro de 2024 e não um livro escrito há 4 décadas!

Com o convite a esse processo de tomada de consciência, chegam juntinho mais dois convites. O primeiro: se alfabetizar emocionalmente, carro chefe do trabalho de Steiner, que nos diz "a alfabetização emocional é um aspecto fundamental. Libera o poder e a compreensão das nossas emoções e das dos outros" (p. 170). E o segundo: renunciar ao controle, pois abandoná-lo expande nossa vida.

Quanto mais conexão emocional temos conosco e como nos sentimos, podemos ter com o outro e com o ambiente ao nosso redor, desmitificando assim o que é esse poder, que não se trata de apenas controlar. Claude Steiner nos apresenta, enfim, o Outro Lado do Poder: um lugar de autonomia, de atitudes cooperativas e, principalmente, de amor, recompensa máxima para a renuncia do controle.

E então... Se alguém, após essa leitura, perguntar a você qual o significado da palavra "poder", qual será a sua resposta? Será que ela se manterá a mesma?

Leitura riquíssima, pertinente aos dias atuais e claro, recheada da amorosidade e do bom humor de nosso querido Steiner!


JANE MARIA PANCINHA COSTA

É médica psicoterapeuta e sanitarista, com especialização em Análise Transacional e em Neurociências e Comportamento. Certificada Clínica pela ITAA e Didata da UNAT-BRASIL nas áreas de Psicoterapia e de Ciências da Saúde, Mestre em Educação. Integrante da Academia Brasileira de Educação Emocional. Prêmio UNAT-Brasil 1990. Desenvolve pesquisa sobre Script de Vida e Processos criativos. Diretora do Síntese: psicoterapia, formação e pesquisa em Análise Transacional. Livros e artigos na área publicados.

No mês de abril, alguns dias, em especial, são dedicados a homenagear os livros e seus autores. É, também, momento de incentivarmos a leitura que tanto nos brinda com conhecimento, aventuras, sonhos, entre outras expansões.

Começando pelo fim, em rápida pesquisa feita, descobri que em 29 de abril de 1810 tivemos a inauguração da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, primeira biblioteca do país. Este dia foi escolhido para comemorar o Dia Nacional do Livro.

Em 23 de abril, temos o Dia Mundial do Livro, criado pela UNESCO, em 1995, para comemorar a Literatura Mundial e do Direito de Autor. Neste dia, em 1616, morreram o inglês William Shakespeare, o espanhol Miguel de Cervantes e o peruano Inca Garcilaso de La Veja, expoentes na literatura.

Por fim, para homenagear o nascimento de Monteiro Lobato em 18 de abril de 1882 e incentivar a literatura infantil, foi criado, em 2002, o Dia Nacional do Livro Infantil. E aqui chegamos ao que nos traz: como nasceu, na UNAT-Brasil, a idéia de publicar Um Conto de Carinhos com um ar brasileiro.

A primeira publicação deste lindo e tão profundo conto, conhecido por todos os analistas transacionais, aconteceu em outubro de 1970 no Transactional Analysis Bulletin. E, desde então, muitas publicações surgiram, para além de nossos livros de Análise Transacional. Conheço algumas versões com ilustrações próprias, em inglês, espanhol, italiano, francês. Certamente, outras tantas.

Durante a gestão de Ede Lanir Ferreira, voltamos de uma Conferência da ITAA entusiasmados com a idéia de um livro ilustrado com características que pudessem representar a grande população brasileira. Entre tantos corações e mentes envolvidos, a idéia foi maturando. Conversamos, então, com Joana Hennemann, analista transacional certificada em psicoterapia e arteterapeuta. Eu conhecia e me encantava com a habilidade de Joana traduzir, com tamanha sensibilidade, uma idéia, uma paisagem, uma relação, uma inspiração.

E assim surgiram as primeiras imagens de Um Conto de Carinhos brasileiro. Com traçados aparentemente infantis em um contexto de relações simples e rico em vegetações, moradias e pessoas tão brasileiras, esta ilustração foi conquistando adeptos e o sonho se concretizando, até ser impresso no inverno de 2011 e lançado pela Unat no evento de 2011 em Curitiba, no final daquela gestão. Assim nasceu nosso Conto de Carinhos brasileiro, para que possamos sensibilizar nossas crianças e nossos adultos brasileiros para a importância do amor como a fonte da sobrevivência, da cura e da evolução. E do quanto sua ausência nos adoece.

 

MARÍLIA PEREIRA
Psicóloga graduada pelo UniCEUB em 1991. Psicoterapeuta Analista Transacional Didata Clínico pela UNAT–BRASIL, Especialista em Psicodrama Clínico pelo INTERPSI/UCG e em Análise Transacional pela UNAT-BRASIL/JK. Especialista em Psicologia Organizacional e do Trabalho pelo CRP/01 e formação em Intervenção em Crise Suicida. Facilitadora da Pós-Graduação e formação em Análise Transacional em Brasília desde 2011. É psicoterapeuta e trabalha com as abordagens da Análise Transacional e Psicodrama desde 1995.

Recebi dias atrás um convite surpreendente, mas não inusitado. Escrever esse texto. O que encontrou eco nas reflexões que venho realizando já faz algum tempo: qual meu atual propósito de vida?

Profissional e sobre a pessoa que sou nesse mundo. Nesse momento se apresentou diante de mim a rara oportunidade de ingressar em um mestrado na Faculdade Angel Vianna, no Rio de Janeiro. Tal mestrado tem a dança e psicoterapia como linha de pesquisa. E vejam, encontrei o propósito que procurava, e mais, o reencontro com minhas origens artística com a dança. E agora tendo o corpo como elemento de transformação. Mas como isso tem relação com a AT?

Para responder a esse questionamento, quero convidar os leitores a voltarem comigo no tempo, aos anos de 1970 em Minas Gerais. A dança chegou na minha vida por volta dos 5 a 6 anos, ainda na época em que morava na fazenda no interior das Minas Gerais, mais propriamente a região do Triângulo Mineiro. Me deparei com uma fotografia na caixa de uma medicação relaxante muscular, que mostrava uma bailarina clássica tirando dos pés as sapatilhas de ponta. E como disse Drummond: “Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas”.

Essas retinas guardam também memórias das incursões que a pequena Marília fazia nas danças populares, baião, xote e outros bailados.

Paralelo a essas descobertas sobre o dançar, havia uma curiosidade e até um certo encantamento ao ouvir as conversas que meu Tio Toniquinho tinha com minhas tias(os) e primos(as). Esse tio era um tipo de conselheiro da família. Minha Criança (A1) sagaz e curiosa com a postura da visão marciana internaliza o que hoje seria minha atuação como psicoterapeuta. Ali nascia a bailarina e também a psicóloga, bastante plausível com a pontuação de Berne (1988), “o Script é decidido por uma criança não mais de 6 anos”. E lá estava a pequena Marília decidindo e elaborando os elementos base de seu Script.

Hoje sou uma psicóloga Analista Transacional que teve como primeira profissão a dança, que segue impregnada em todas as instâncias de quem sou. Portanto, impactando minha ação no mundo como ser humano, mulher, mãe e, claro, psicóloga.

Se fui bailarina e hoje psicóloga, trago no corpo o movimento – a arte de mover. Não raro me pego nas intervenções utilizando metáforas a respeito das fronteiras do Estado do Ego Adulto como um músculo que precisa ser trabalhado e fortalecido de modo consciente.

Aceitação, também consciente das limitações impostas pela vida, sendo capaz de manter a Autonomia; assim como a manutenção da flexibilidade do corpo sem lesá-lo.

Permanecem no meu corpo as memórias da infância, adolescência, vida adulta e do envelhecimento. Minhas vitórias e conquistas e as perdas. O tio que me inspirou, Hugo Rodas querido diretor e coreógrafo, o amado amigo Vitor Merhy que me apoiou com seu afeto. O medo, incerteza de outras perdas.

O que revela esse corpo que tem ritmos e pulsa, celebra e sofre? Aberto e inacabado, relacionando com o mundo, traz em si a possibilidade constante de transformação.

 

TÂNIA ELIZABETH CAETANO ALVES

Médica.
Membro Didata em Formação pela UNAT-BRASIL na área da Psicoterapia e Membro Certificado na área das Ciências da Saúde.
Especialista em Análise Transacional.
Educadora Emocional com o método de Claude Steiner.

No dia 8 de abril “comemora-se” o Dia Mundial de Combate ao Câncer, campanha criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) em parceria com a Organização Mundial da Saúde .

A criação desta data teve por objetivo combater a desinformação e o estigma em torno da doença, através da reunião de organizações vinculadas ao tema, em várias áreas do planeta, em prol da prevenção e da oferta de apoio para os pacientes com este diagnóstico.

Atualmente, a campanha é constituída por temas que são trabalhados nas populações por um período de 3 anos. Os últimos temas escolhidos na campanha tem sido “Nós podemos, Eu posso (2016 a 2018), “Eu sou e Eu vou”(2019 a 2021) e o instigante tema do período em curso “Somos iguais e diferentes” (2022 a 2024), que convida à reflexão sobre como os diferentes fatores sócio econômicos impactam tanto na prevenção como no curso da doença.

O tema do atual triênio nos convida a refletir sobre como este diagnóstico é impactado pelas diferenças de, por exemplo, renda, educação, condições de moradia e discriminação por várias situações como etnia, gênero e idade. Podemos estar no mesmo mar, mas em barcos diferentes.

O câncer, também conhecido por neoplasia, corresponde a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Mesmo com o aumento consistente e significativo das taxas de sobrevivência, ao longo dos anos, devido a avanços no diagnóstico precoce e tratamentos mais eficazes, o câncer é considerado uma doença grave, cercada por tabus e mitos, agravados pelo início silencioso e pela descoberta, muitas vezes ocasional.

O mito de doença incurável e é importante que, aqui, a palavra mito seja reforçada, uma vez que a expressão câncer ativa ideias de morte, fatalidade, culpa e injustiça - associado ao tabu criador do silêncio em torno do paciente, agrava uma situação que, por si só, já é desafiadora.

Na área das Ciências da Saúde, pensamos no cliente como parte de um amplo sistema, composto por seu contexto e os vários grupos e subgrupos com os quais ele interage, por exemplo, família, família expandida, grupo de trabalho, grupo cultural, religioso e profissionais de saúde envolvidos. Este sistema, um grande grupo de grupos, é ativado ao surgir um diagnóstico de neoplasia, levando para a frente dos profissionais de saúde uma pessoa que traz consigo queixa, esperança, desespero, uma história, uma família, uma situação sócio econômica cultural muito própria e uma fé.

Quando uma pessoa procura um profissional da saúde, o faz com toda esta complexidade composta por instintos, emoções, crenças, rituais, valores, raciocínio lógico e experiência.

Por outro lado, ao atender seus clientes, os diversos profissionais da saúde entram em contato com toda a gama de emoções e sentimentos desencadeados pelo estímulo doença. Esta gama de sentimentos, é claro, se estende por todo o Sistema do Cliente trazendo, a cada caso, as nuances da cultura daquele grupo.

Felizmente, nem sempre temos que lidar com a morte; com a definitiva e onipresente morte, mas, em se tratando do continuum saúde – doença, estaremos sempre tendo que lidar com o medo da perda de algo físico, e com o medo das ameaças à integridade deste veículo único para estar neste planeta, que é o nosso corpo físico. Enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, educadores físicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, médicos, psicólogos, assistentes sociais, integrantes das equipes de limpeza e alimentação e, provavelmente outros que estou deixando de citar agora, todos estes, se veem frente à questão da perda ou da expectativa de algum tipo de perda física, com as várias demandas emocionais que estas possíveis ocorrências evocam.

É importante ressaltar que a equipe de saúde que, de uma forma ou outra, atende o cliente, também faz parte do referido Sistema do Cliente e, absolutamente, não está isenta de Emoções, Sentimentos, Transferências e Contratransferências.

A doença e o medo da doença impactam o grupo como um todo e isto cria um contexto muito propício para que formas de relacionamento menos saudáveis apareçam devido à ansiedade. Poder identificar e diagnosticar o que está acontecendo nas relações entre os profissionais de saúde e o cliente, entre os cuidadores e o ser que está frágil ou entre os membros do sistema de apoio, pode ser um recurso inestimável nestas situações em que as emoções e a expressão delas possam estar prejudicando o processo de cura e a manutenção da saúde.

É interessante notar como existe um vocabulário bélico cercando o diagnóstico de Câncer, incluindo o nome dado à data celebrada em 8 de abril. Palavras tão usadas neste contexto como guerra, luta, batalha, ataque, guerreiro, mostram como todos nós nos sentimos em relação a este diagnóstico.

Fica aqui registrado meu profundo desejo de que, em breve, com possíveis interesses econômicos postos de lado, cada um de nós possa contribuir com sua peculiaridade e seu amor para ajudar a erradicar a gravidade desta doença, juntos.

 

Por Adriana Montheiro

AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR
DEBAIXO DE SETE CHAVES DENTRO DO CORAÇÃO
E QUEM FALAVA CHOROU A VER SEU AMIGO PARTIR

(Milton Nascimento)

Sim, também falamos de perda e dor aqui. Tristeza faz parte das emoções naturais, que, embora, desagradável, é fundamental que seja experimentada e elaborada para se manter o bem estar.

Vitor Agra Merhy, foi Presidente da UNAT e do Conselho Deliberativo e sempre presente em eventos da Instituição, com sua linda energia amorosa e vigorosa, seu riso fácil, seu abraço acolhedor e afetuoso.

Dia 21 de março perdi meu amigo-irmão. Ambos sem família pregressa, nos conhecemos com 15 anos de idade, trabalhamos e curtimos juntos por 40 anos, tivemos duas clínicas juntos – EXPANSÃO - Psicoterapia e Arteterapia e, atualmente, PsyAtiva- Treinamentos em Biopsicologia, onde demos muitos cursos 101, formação em Análise Transacional e atendemos individualmente e em grupos terapêuticos.

Ele gostava de atender cedo, chegava, ligava as luzes e o ar e quando eu, que atendia em casa on line, chegava mais tarde. Defronte ao computador, sentado na sala, brincava: “São horas de chegar, madame?”

Quando eu chegar, a partir de agora, a sala estará às escuras e o calor abafado. Sua presença estará na minha mente e no meu coração. E também na dos participantes dos grupos.

Nos grupos de terças e quartas-feiras à noite, onde juntos explorávamos nossos conhecimentos, técnicas e sensibilidade. Cada um com seu estilo, do seu jeito, “dançamos “ juntos por entre dificuldades, questões, problemas. E também celebrávamos felicidade e alegria, nas pequenas e/ou grandes mudanças, vitórias conquistadas passo a passo por cada uma das pessoas que estavam sob nossos cuidados.

Mesmo trabalhando muito, viajando pelo país para dar treinamento em empresas e instituições, curtimos, nos divertimos e aprontamos muito quando jovens. São boas lembranças que aquecem meu coração enlutado. Vou colocar aqui alguns depoimentos de quem o conheceu. Se você não o conheceu, poderá ter idéia da pessoa linda que ele foi e, principalmente, do legado de amor que ele construiu.

ERIKA NEVES
Que notícia triste...Trilhamos uma bonita jornada: pós-graduação, supervisão clínica, cursos. E hoje, toda a nossa história ganha novo significado e valor.

Certa vez, contei-lhe sobre a minha dificuldade em ir a cerimônias fúnebres, ele rapidamente respondeu: “E Eu? Não irei nem ao meu velório!”, seguido de um "há, há, há" próprio de sua vivaz Criança Interior.

Espirituoso, perspicaz e muito competente. Dr. Vitor deixa um “Script Triunfador”, exemplo para todos nós que tivemos o privilégio de conhecê-lo de perto.

"Quem é rico em sonhos não envelhece nunca. Pode até ser que morra de repente. Mas morrerá em pleno voo..." (Rubem Alves)

Gratidão e saudades eternas...

FLÁVIA
O Vitor era uma figura complexa, como são as mais interessantes que eu conheço. Escondia atrás do humor cínico, um homem sensível e capaz de despir qualquer sentimento que tentássemos acobertar. Era um corpo já frágil, é verdade, mas carregava uma espécie de “visão de raio laser da mente” que o fazia parecer invencível.

Pura fantasia minha. O grande paradoxo é que a mesma garganta que comunicava toda essa imortalidade, fez emergir também a realidade do seu fim. As cordas poderosas e cortantes, que outrora revezavam palavras dilacerantes com afagos reconfortantes, vieram dizer que toda grande história acaba, enfim.

E a finitude engasga. Cria esse nó na garganta, que eu engulo junto ao choro e deságuo no coração. Pessoas como o Vitor se imortalizam em nós.

FREDERICO
Vitor, obrigado por todo amor e carinho ao longo de mais de 16 anos em que você fez minha vida se transformar não só profissionalmente como pessoalmente. Hoje sou um homem, filho e profissional melhor e mais evoluído graças a seu carinho, amor, paciência e orientação! Que sua passagem seja harmoniosa e repleta de energia positiva que você sempre nos emanou e nos deu. Muito amor e carinho p você Sigo lembrando e relembrando de todos os seus ensinamentos, conselhos e acolhimento nestes momentos!! Que a energia e q união esteja com você no momento da despedida, daqui estarei em oração!! O meu amor pelo Vitor e para todos Vocês.

LUIZA BOECHAT
Oi, pessoal! Acabei não interagindo muito aqui…estou num conflito de emoções com a minha festa de aniversário hoje. Infelizmente não vou conseguir participar do velório, pois tenho que receber as pessoas que já já chegam aqui. Mas estou mandando minhas energias e estou com o Vitor em meus pensamentos e coração. Vou dedicar a ele a minha primeira festa de aniversário. Não fosse ele, sequer estaria comemorando.

MARIANE
Vitor continua (e continuará) me ensinando mesmo depois de partir. Nunca vivi um luto como estou vivendo hoje: entregue, não me sentindo sozinha, não excluindo outras emoções que também estão aqui como o medo e a raiva, e com a certeza de pertencimento. A tristeza ainda é maior que tudo. Eu penso que o Vitor levou uma parte minha que estava com ele. A parte que ele cativou, que ele cuidou, que era dele por pertencimento, entrega e amor. Mas, ele deixou uma parte dele comigo também. E nenhuma voz é mais alta na minha cabeça hoje do que a dele. Minha referência do lado OKAY de tudo que aprendi na AT. Uma voz nutritiva, acolhedora, que me dá estrutura, certeza de ser amada, de ser capaz, que me direciona e afirma que eu tenho ferramentas pra lidar com tudo isso.

Ferramentas que, ainda bem, ele me deu. Ele me deu a caixa inteira de ferramentas. Hoje um dos meus medos é de esquecer. Esquecer ele abrindo a porta pra me receber na sala 708, esse abraço magrinho, esse sorriso, essa voz fraquinha, rouca e cheia de potência, e as frases precisas que mudam o rumo de tudo. E aí entendo que é por isso que ele me deu o grupo. Por isso ele me deu vocês como ferramentas. Pra que tudo isso não se perca. Para que cada vez que um de nós esquecer, o outro possa lembrar. Nós somos o legado. Nós somos as sementes. E que honra, ter sido escolhida a dedo por ele, pra perpetuar uma gota de todo o conhecimento e a forma dele de amar. Obrigada, meus amigos. Vocês são o presente que o Vitor nunca me disse que me daria.

São o retorno do investimento emocional que fiz há mais de dez anos atrás, quando fui acolhida por ele em uma casa em Botafogo. Acho que ele sabia desde o início o que estava fazendo. Fez uma menina, filha única e cheia de medo, se tornar uma mulher com muitos irmãos e irmãos de vínculos fortes e que sabem como ninguém falar sobre sentimentos, emoções, amor e dor. Amo o Vitor por isso, e amo todos vocês. Sigo daqui, com dor, mas conectada e disponível para todos vocês. Um beijo.

ISABELLA
Ai cara eu te amo muito esse texto seu, Mariane, resumiu exatamente o que eu to sentindo, palavra por palavra. Muita dor, mas é tanto amor que a minha gratidão é maior. Eu entendi tudo, Vitor

PATRÍCIA
Muito obrigada, Mariana, por compartilhar conosco. Quanto amor! Que lição ele nos deixou ️! Que o Vitor descanse em Paz e que aprendamos com o que ele nos presenteou a superar sua ausência física.

POTIRA
A tristeza se faz presente e é muito forte em mim. Estou desde ontem em seminário por conta do curso. Infelizmente não poderei estar presente com vcs no dia de hoje. Mas estou em pensamento e enviando energia a todos!!

JULIANA ALENCAR
Ainda em choque com a notícia! Passei o dia bem triste! Me sentindo órfã! Mas guardo no coração a forma extremamente carinhosa com que ele me olhou e abraçou em Curitiba! Foi um dos momentos mais gratificantes da minha vida! Guardo também cada intervenção e ensinamento e tenho a certeza que ele combateu o bom combate, cumpriu uma honrosa e bela missão!

PAULO MIRANDA
Vitor, de tantas opções ruins de vida que se apresentavam para mim até ter conhecido você, não restou nenhuma, graças a você e ao seu trabalho. Sou um privilegiado por ter encontrado você no meu caminho.

Maku Almeida
A MORTE CHEGA COMO UM SUSTO
, acorda lembranças e avisa da finitude. Tal como passos estabanados em um espelho d’água, traz à tona sedimentos invisíveis, tangibiliza as vulnerabilidades, em cada uma das suas dimensões.

Quando se vai um amigo, depois da negação, a interrupção acontece e parece um corte de navalha. Se é alguém com quem partilhamos territórios imensos dos nossos pensares e a chama dos sonhos e ideais, a dor é fina como cristal e segue, linha contínua, ao longo dos dias e noites. Ininterruptamente.

Ainda quando, na contaminação do pensamento, que presume vida eterna, tratamos o tempo com a sem cerimônia dos estoques infinitos, seguimos sem dar a relevância necessária aos encontros. A morte vem lembrar que não! Não! A última vez, o último abraço, a última conversa de pé ao ouvido – poderíamos ter esticado mais... Poderíamos.

Ocorre no momento em que se vai um amigo, que abrigava em seu corpo experimentado uma criança vibrante, a luz do mundo fraqueja por um tempo.
E a natureza daqui do meu canto ficou mesmo cinza. E fria. De aperto no coração a uma falha na respiração, vou encontrar conversas longas nos guardados. Algumas de faz tempo, outras de outro dia mesmo. E as escuto, como criança. Repito e repito na minha memória. Para registrar bem fundo a integridade do seu ser no mundo.

Divido com você, leitor, o estranhamento que é a dor gerada pela morte de um amigo, Vitor. E certo é que nossos olhares irão se cruzar em alguma dimensão, com a compreensão das almas irmãs.

Márcia Bertuol
Memórias de encontros profissionais, de estudos, de conversas teóricas, de aprendizados compartilhados, existem muitas com o Vitor! Mas a que mais gosto de lembrar é do bom bate papo regado a Mojitos!!! Vitor rindo, espirituoso, com uma rebeldia bonita, que trazia a força de ser quem era em tempos menos livres! Um alento para as almas que anseiam pela liberdade de ser quem se é! Gratidão Que o Vitor possa ser acolhido com todo amor na nova Morada E que possamos honrar sua jornada aqui, continuando a fazer o seu trabalho de ajudar as pessoas e o mundo a ser melhor.

Jane Costa
Vitor querido, companheiro de tão longa data nestas estradas da AT, que teu caminho seja de luz e acolhimento. Meu carinho a todos os que, neste momento, estão entristecidos com este adeus.

Tânia Alves
Amado Vitor. Deixará saudades

“AMIGO LEAL, COLEGA EXEMPLAR, SUA LUZ PERMANECE EM NOSSOS CORAÇÕES E EM SUA MARCANTE CONTRIBUIÇÃO PROFISSIONAL”
Claudio Reis, José Silveira e UNAT Brasil

Cláudio Reis
Da conveniência com o querido Vitor em trabalhos na UNAT ficaram registros de sua determinação, coerência, competência e amorosidade voltada para o bem comum e expansão da AT no Brasil. Deixa um legado significativo

José Silveira
Neste momento de dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e a todos que tiveram o privilégio de conhecer Vitor. Que possamos encontrar conforto nas lembranças que compartilhamos e na certeza de que seu legado de bondade e amor permanecerá conosco Que Vitor descanse em paz e que sua alma seja acolhida com carinho e paz eterna. Nosso pensamento e orações estão com todos que sofrem com essa perda irreparável.

Antônio Pedreira
Silveira amigo, parabéns por expressar de modo sintético tudo que a maioria dos que conheceram Vitor que fez jus a etimologia do seu nome: Vencedor. Deixa um legado ético e profissional de escol! Deixa SAUDADES

Jussimar
Parabéns Silveira...atitude sensata

Marcia Bertuol
Obrigada Silveira por fazer essa homenagem em nome da UNAT

Jane Costa
Grata, Silveira. Abraço

Maria Clara
Obrigada Silveira pela homenagem

Monica Levi
Grata Silveira. Linda homenagem

Mary Melazzo
Merecida homenagem!

Miriam Cibreiros
Linda e merecida homenagem!!!!

Jorge Close
Muito obrigado querido Silveira

Roy
Muito obrigado por seu lindo gesto, Silveira! Tive o privilégio de conhecer pessoalmente o Vítor e aprender dele. Eu me lembro de seus estudos profundos a respeito da Simbiose. Lamento profundamente o seu falecimento! Que nosso bondoso Deus conserve viva a sua memória e trabalho em nossos corações e que seu exemplo de dedicação à UNAT e AT seja uma luz para cada um de nós que integra esta comunidade! Que o Criador conforte os CORAÇÕES DOS FAMILIARES E DE CADA UM DE NÓS!

Carolina Silva
Que ele possa descansar, por aqui seguimos o lindo legado que ele nos deixou!!!

Maria Clara
Que o amigo seja recebido na Luz e Amor Maior do Pai.

Leandro de Castro
Dividimos um Uber num dos dias do último congresso. Na nossa conversa planos para o próximo encontro da Unat. Que sorte tive de o conhecer pessoalmente. Seu pensamento e seus ensinamentos seguem vivos com seus alunos, pacientes e amigos.

Ellen Flávia
Minha reverência ao Vitor também, pelo nosso breve encontro na minha banca de certificação Uma centelha dele seguirá comigo para eu acolher mais minhas emoções!

Auzean Lucena
Que notícia mais triste! Tive poucos contatos com o Vitor, mas o suficiente para perceber sua gentileza, seu coração enorme e sua alegria contagiante! Que sua passagem seja de muita luz!

Aniversários
Esta lista baseia-se nos dados do cadastro do associado no site www.unat.org.br. Mantenha seu cadastro atualizado na Central do Associado para receber por e-mail o presente que a instituição preparou.

01|ABRIL
Rodrigo da Silva Machado
Aymée Fávaro Cineiro
Julia Cristina Caminha Noronha
Fabio Areas Reidner de Amaral

02|ABRIL
Luiz Antonio Tiradentes

04|ABRIL
Patricia Guterres Bandeira Nogueira

05|ABRIL
Mônica Clemente

06|ABRIL
Gilberto Hiroshi Ohara
João Pedro Guimarães Aversa

08|ABRIL
Margarete Cestari Torres
Fabiane Ninoff Monges

09|ABRIL
Fabiano Ribeiro Quintino
Glaucia Braga Mercher Coutinho

10|ABRIL
Laura Borges Azambuja
Andrea Maria Girotto

11|ABRIL
Cintia Melara

12|ABRIL
Debora Tatiana de Medeiros
Fabrizia Rossetti
Debora Tatiana de Medeiros

13|ABRIL
Ila Barbosa Bittencourt
Maria do Pilar da Silva Carvalho
Vitor Agra Merhy
Aline Ferreira Rosa

14|ABRIL
Jessica Carolina Domingos
Elisabeth Heinzelmann
Luiz Eduardo De Bastos Neder

16|ABRIL
Maicon Carlos Borba
Fabiana Garcez

17|ABRIL
Aline Candano Peixoto

18|ABRIL
Deise Barros
Amanda Berrogain Sucupira
Debora Marcolino Ferrari
Lucas Gazineu da Silva

19|ABRIL
Loeci Maria Pagano Galli

20|ABRIL
Marklene Amorim dos Santos
Amélia Cristina Silva Machado Prieto

21|ABRIL
Saburo Okada
Giuliana Costa Moreira Moutela

22|ABRIL
Cristiane Farias Vargas

23|ABRIL
Karine Ferreira Santos Mendonça
Marilia Marcia Santos Pereira
Andressa Borges Machado

25|ABRIL
Thais Defensor Santos
Denise Rochael
Auzean Lucena da Silva
Rosane Bonessi Dias

27|ABRIL
Marco Ricardi de Abreu

28|ABRIL
Liliane Alves Moreira Salles
Marcela de Araujo Fanha

29|ABRIL
Ana Cicília Ribeiro Siqueira

30|ABRIL
Klézia Daiane Antunes Souza
Adevanilde da Silva Rodrigues
Ketty Regina Lacombe Klingelfus
Lorenna Viana Rodrigues

EXPEDIENTE

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