A Associação Internacional de Análise Transacional (ITAA) promoveu o primeiro workshop on-line no último dia 22. A ideia e coordenação do workshop foi da brasileira Michelle Thomé, que integra a diretoria da ITAA como representante da América Latina. Desde que o congresso internacional de AT no Reino Unido foi cancelado em julho de 2020, por causa da pandemia, a ITAA não havia estimulado a comunidade de AT ao redor do mundo a fazer trocas focadas em aprendizados. "Alguns webinários temáticos e reuniões on-line aconteceram e senti falta de termos um encontro mais parecido com o que eram os congressos presenciais. Então sugeri um workshop, num tamanho menor do que um congresso, para experimentarmos o encontro virtual", conta Michelle.
Foram convidados quatro palestrantes, um de cada área de aplicação de AT, para trabalharem temas sob o tópico “Rupturas e recuperação: dentro e entre os indivíduos e a sociedade”. A holandesa Beatrijs Dijkman, da área Educacional, trouxe a temática “Liberdade como uma Posição Existencial”; Ed Novak, dos Estados Unidos, psicanalista, convidou os participantes a conversarem sobre “Terapia corporal: reparando rupturas mentais e corporais criadas por abuso, negligência, pandemias e outros trauma da vida”; Sylvie Monin, da Suíça, counsellour, apresentou o tema: “Do nada, ao ritmo, à respiração, à renovação”. E Sabine-Inken Schmidt, da Alemanha, área Organizacional, falou sobre "Organizações pós-pandemia: o que permanecerá, o que mudará?".
Para "abraçar" as diferentes zonas horárias ao redor do mundo, as quatro sessões do workshop foram espalhadas ao longo de 16 horas. Pensando em quem não fala inglês, foram oferecidas dez línguas diferentes, incluindo português. "Tive a alegria de contar com a interpretação simultânea para o português do Pedro Herrera e do Pedro Borges Alcântara", conta Michelle. As quatro sessões foram gravadas, estão sendo editadas e ainda podem ser adquiridas neste link (tinyurl.com/2mpf5kea). "As gravações estão na língua original, o inglês, mas quando postarmos no Youtube, vai ser possível usar a própria ferramenta de tradução que o Youtube oferece para muitas línguas. Para os brasileiros, a compra destas gravações custa 5 dólares", explica Michelle. |