Está a todo vapor o projeto da edição especial da Revista Brasileira de Análise Transacional com artigos de Claude Steiner.
Os estudantes participantes do projeto de extensão “Tradução em Ação”, do Curso de Tradução da Universidade Federal de Uberlândia (MG), finalizaram a tradução dos 23 artigos de Claude Steiner. Agora, os textos estão sendo revisados por uma equipe de dez didatas e didatas em formação composta por Ede Lanir, Márcia Bertuol, Jane Costa, Luiz Ferrari, Flavia Testa Bernardi, Michelle Thomé, Tânia Alves, Mary Melazzo, Renato Morandi e Jeffersonn Moraes.
Em seguida às revisões, os textos serão enviados para o Conselho Editorial da Unat-Brasil, para a preparação final e publicação. O lançamento será no XXVII Congresso Brasileiro de Análise Transacional, de 25 a 29 de setembro, em Uberlândia.
Em um dos artigos traduzidos (Carícias: o que amor tem a ver com isso?, 2017), Steiner destaca:
Meu trabalho com Carícias me levou a ampliar as contribuições de Berne, como segue:
• Muitas pessoas vivem em um estado crônico e biológico de fome de Carícias causada pelas imposições da Economia de Carícias que restringe severamente a troca de Carícias.
• A Economia de Carícias e outros processos biológicos e inibidores do corpo são reforçados pelo Estado do Ego Pai Crítico, tanto internamente, dentro de cada pessoa, quanto externamente, entre as pessoas.
• Pessoas famintas de Carícias aceitarão e até buscarão Carícias negativas, com seus efeitos tóxicos, quando o que realmente buscam são Carícias positivas.
• Jogos são comportamentos sociais que geralmente resultam em Carícias negativas que podem se tornar a principal fonte de Carícias para algumas pessoas.
• A intervenção mais efetiva para as pessoas que fazem Jogos é ajudá-las a recuperar sua capacidade de amar ensinando-as como dar, pedir e aceitar Carícias.
A equipe de produção da revista agradece aos doadores e aos voluntários que estão viabilizando este projeto. |
O psiquiatra americano Bill Holloway, que mora no Brasil e fez a palestra magna do X Fórum Brasileiro de Análise Transacional no ano passado, no Rio de Janeiro (RJ), festejou recentemente seus 95 anos. “Felizmente, não tenho doenças crônicas e permaneço ativo. A AT, como um quadro de referência, é uma ajuda potente para facilitar as mudanças benéficas na vida e minha preferência entre as teorias. As pessoas vivem de histórias e as histórias da teoria de AT são mais significativas do que outras e para uma população mais ampla”, diz Holloway.
